quinta-feira, 22 de julho de 2010

Exposição de fotografias antigas faz sucesso durante o encontro dos Filhos e Amigos de AURORA










Um sucesso absoluto. Foi assim que a Secretário de Cultura, Turismo e Desporto(Seculte) definiu a exposição iconográfica de fotografias antigas montada na ‘pedra’ da antiga estação ferroviária, durante os dois dias que assinalaram a comemoração do 1º Encontro dos Filhos e Amigos de Aurora.
A exposição, conforme explicou o secretário de cultura do município José Cícero foi dividida em dois momentos. O primeiro intitulado: “Aurora – Fragmentos de uma história - um passado em preto e branco” contendo imagens raras da cidade, fatos e personagens que marcaram época. O segundo dedicado aos antigos times de futebol denominada de “ Saudade Futebol Clube” com uma série de fotografias futebolísticas dos anos 40 até o final da década de 70.
Razões da Exposição na opinião do Secretário:
“Creio que não havia um local mais sugestivo do que a pedra da antiga estação para a montagem desta exposição”, disse o secretário. “Pois na pedra da nossa velha estação passou boa parte da verdadeira história social e política de Aurora. A pedra da estação foi, por mais de meio século, o centro gravitacional do município, o lugar mais visitado pela população. O maior atrativo da cidade que marcou gerações inteiras”. “A passagem diária do trem era um acontecimento social dos mais festejados e, que por isso mesmo, marcou para sempre a memória afetiva de várias gerações de aurorenses”, enfatizou. “Eis algumas das principais razões desta exposição está aqui e, por fim, de todo o trabalho de restauração e revitalização que a gestão realizou neste patrimônio histórico e no seu entorno.
Queremos em seguida promover seu tombamento e assim transformá-lo efetivamente num centro cultural, preservando e garantindo-o às gerações do futuro. De modo que precisamos da ajuda e do apoio de todos os filhos e amigos de Aurora. O mesmo iremos realizar com o antigo casarão do Coronel Xavier – o fundador de Aurora, localizado ao lado da matriz. Trata-se do mais antigo prédio da região de 1831 recentemente adquirido pelo gestor municipal. Lá iremos criar o centro cultural Aldemir Martins, abrigando a Academia Aurorense de Letras, o museu historiográfico a banda de música dentre outros”, finalizou.
O êxito da iniciativa:
O grande número de pessoas que visitaram a exposição foi tão considerável que chegou a surpreender a própria organização da Seculte. Um sinal de que os aurorenses têm uma memória histórica à flor da pele. E de que é sempre bom matar as velhas saudades e degustar com os olhos e sentimentos as relembranças dos tempos idos, da belle époque.
O secretário, que coleciona fotos antigas desde 1990 pretende dá continuidade a exposição, inclusive ampliando o seu acervo com outras raridades que precisam ser restauradas antes de vir a público. Ao lado das fotos antigas, no velho armazém da Reffesa também aconteceu a exposição de Esculturas, Pintura e Literatura de artistas da terra. Além da 1ª feira de artesanato do município que aconteceu no centro da praça situada ao lado da estação.
Acompanhado do prefeito Adailton Macedo e dos deputados Marcos Cals, Lívia Arruda e do ex-prefeito de Juazeiro Raimundo Macedo e do Dr. Paulo Quezado, o senador Tasso Jereissati juntamente com outras autoridades de Aurora e da região conferiu de perto todo o acontecimento.
A festa do 1º encontro nacional dos filhos e amigos de Aurora foi algo que por sua grandeza e efervescência já entrou para a história. Um acontecimento que mexeu com toda a comunidade e projetou o nome de Aurora no além-fornteiras. Tão importante ao ponto de conseguir trazer pessoas que há 60 anos não visitavam a sua terra natal.
“Foi simplesmente fenomenal, presenciarmos as ruas da cidade diferente, movimentadas que estavam com os aurorenses residentes fora do município”. Uma alegria pareceu dá um colorido especial a cidade assim como aos semblantes de todos os seus habitantes. Aurora precisava deste encontro, quase como dádiva, da sua história com o seu presente.
N. R.: A Seculte-Aurora, agradece a todos os que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso do evento; a AFA e PMA em geral e, particularmente ao casal Marciel(Bastim) e Regina Célia em face de toda dedicação e o esforço dispensados à organização da bela festa.
Da Redação>
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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Seleção Brasileira me engana que eu gosto!

Por José Cícero Brasil na copa da África: uma seleção que já nascera predestinada ao fracasso, em parte, pela arrogância e o “sapato alto” de atletas e gente como o Sr. Ricardo Teixeira e o seu dublê de técnico Dunga. Uma pena que os torcedores brasileiros não, puderam na sua grande maioria enxergar esta realidade, em face de todo o shownalismo midiático deliberadamente encenado sob a batuta do Galvão Bueno e cia.
Não é de hoje que os grandes anunciantes com os seus gordos contratos de exclusividade não permitem que a verdade seja dita ou mostrada. De modo que a imprensa mais esconde do que informa.
Gozado, vermos agora todo o teor dos comentários daqueles que antes gritavam aos quatro ventos a vitória antecipada da seleção.
Para a Globo, por exemplo, o Brasil já era o campeão do mundo. Nossos jogadores já eram os melhores do planeta. A nossa comissão técnica já era a melhor do mundo. O presidente da CBF já era quase o presidente da FIFA. Tudo parecia ser apenas uma mera questão de tempo. Só faltava mesmo a solenidade da entrega da taça ao nosso capitão. Só faltavam mesmo os holofotes, porque todo o resto era fato consumado. Porém, as coisas não são bem assim, sobretudo no futebol. Não há como ser campeão de nada com pura falácia e maquiagem da verdade.
Para todos “eles”, o hexacampeonato já era uma realidade. Assim, debater a verdadeira seleção do Brasil e seus problemas parecia um pecado mortal. Uma proibição das mais graníticas por parte significativa da crônica brasileira.
Então, a grande pergunta que se faz agora é: A quem interessa toda esta pantomima? Qual a razão da ausência de um debate qualificado, com base na realidade? Por que discutir a fundo a seleção era coisa para jornalista rebelde?
Por que ninguém contestou a convocação de um técnico que não era técnico? De alguém que nunca foi testado sequer no Íbis ou no campinho da várzea nesta posição? Ora, a condição de ex-jogador campeão do mundo, não pode ser o único critério para um cargo tão importante e que, por sua vez requer experiência, inteligência, frieza e perspicácia. Principalmente em se tratando de uma equipe do porte do Brasil penta campeã do mundo. Ou será que ganhar a copa América e das Confederações cegou tudo mundo?
Uma nação com a dimensão territorial, histórica, culturalmente futebolística do porte do Brasil não pode se dá ao luxo de mandar para a copa um time que sequer, os brasileiros conheciam, além de um técnico aprendiz.
Um bom planejamento estratégico não poderia passar por este verdadeiro desvario. No mínimo seria subestimar o mais pífio dos adversários. E, diga-se de passagem, que o futebol de hoje passa por um vertiginoso processo de nivelamento em todo o mundo.
Ora, se ter sido um jogador campeão do mundo fosse um único critério válido para comandar uma seleção do cabedal do Brasil, seriamos eternos campeões, posto que temos o Pelé, o atleta do século. Diante de tudo isso, diria que o fracasso da nossa seleção era algo previsível. Apenas a mídia marrom não viu. Ou quem sabe, fingiu não enxergar tentando esconder dos nossos torcedores esta verdade.
Não podemos esquecer que esta copa está se transformando numa das mais fáceis da história. E mesmo assim fomos eliminados pela Holanda que, aliás, não jogou nada, assim como o Brasil até o instante da derrota.
Não foi preciso ser técnico para constatarmos que o Kaká não estava preparado para ser titular. Que o Fábio Melo e Daniel Alves não tinham potencial para estarem entre os titulares. Que trocar um centroavante por outro e um lateral por outro não favorece nenhum esquema tático, sobretudo quando nenhuma tática existe.
Fomos, portanto, eliminados não pela Holanda que também não jogou bem, mas pela deficiência de um time fraco, mal preparado e profundamente deslumbrado pelos dólares e os holofotes da fama, somado ao clima do “já ganhou”.
Numa seleção que almeja ganhar uma copa do mundo não pode haver lugar para os aprendizes e, tampouco para jogadores comprovadamente limitados.
Se o Brasil tivesse apresentado sequer 50% do que apresentou a Argentina ou mesmo o Uruguai que não estão lá essas coisas não teria saída da África como saiu: derrotado que foi pela sua própria incompetência. A tristeza e a vergonha poderiam ser pior, caso o Brasil fosse mais adiante... O duro e lamentável é saber que o melhor do Brasil não estava ali.
Há que se fazer uma mudança radical em toda a estrutura do futebol brasileiro. Do contrário a tragédia será ainda mais vergonhosa em 2014. Nosso futebol sobreviverá a mais este fiasco. Um duro golpe no entusiasmo da imensa nação torcedora do Brasil. Pois temos potencial para isso...
Foto:http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/
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