quinta-feira, 22 de abril de 2010

Todo dia tem que ser dia do índio, cara pálida!*

Por José Cícero

E aí cara pálida; hoje é o dia do índio!
Mas quem foi que disse que só o 19 de abril é o dia do índio?

Na mesma proporção como se vem destruindo os recursos naturais do planeta, os chamados “homens brancos” tem também imprimido sua força ao longo da história no sentido da promoção do extermínio das mais diversas etnias indígenas espalhadas pelo mundo. De modo que neste 19 de abril(dia do índio), a grande pergunta que se deveria fazer é: o que haveremos de comemorar neste suposto dia dedicado ao índio? Que legado nós, os contemporâneos, ditos racionais haveremos de deixar às novas gerações no tocante a questão indigenista e ambiental?
Neste dia, pelos menos uma reflexão consciente e inteiramente desapegada de todos os velhos preconceitos e outras discriminações descabidas haveria de ser realizada em relação a este evidente rastro de destruição imposta às populações indígenas não somente do país de Cabral e de Pizon. Ou ainda ao que resta deles(os índios), agora não passam de meros refugiados vivendo às duras penas no que ainda resta da floresta Amazônica e outros rincões abandonados, como sobejos da sociedade moderna, que deram o nome de reserva.
O crescimento urbano, o desenvolvimento social, tecnológico e científico... O pós-modernismo econômico e cultural no seu conjunto mais geral, assim como na sua versão mais cruel tem ajudado a fazer da causa indígena – um ato extremo de perseguição, opressão e matança às vezes muito mais vergonhosa do que aquilo que fizeram os colonizadores, bandeirantes e jesuítas. Alguns festejados ainda hoje com títulos de heróis e outros com os de santos.
A história do nosso índio tem sido por assim dizer, a própria história da usurpação, do crime e do extermínio de toda uma ração que por direito natural seria os únicos e verdadeiros donos do Brasil. Assim como as raízes ancestrais da nossa origem efetiva-biológica.
Somos até hoje, os autênticos destruidores da cultura autóctones dos índios. Criminosos em potenciais de toda uma diversidade de etnias, línguas, dialetos, saberes, crenças e outras tradições inerentes à milenar cultura dos nossos irmãos nativos ameríndios.
O que aconteceu com os povos indígenas, não tem outro nome, senão o de genocídio. Um massacre que de algum modo se perpetuou ao ponto de ter chegado até nós com seus ares de normalidade.
Mas digamos que o processo de extermínio das populações indígenas pelo mundo e, ao longo da história não foi um ‘privilégio’ apenas dos brasileiros, posto que constituiu infelizmente, prática-comum utilizada por diversas nações do globo em diferentes momentos da história humana.
No Brasil, portanto, não teríamos como dissociar a sua história daquilo que foi(e ainda o é) o expediente injusto da exploração e da ocupação às forças, do que ainda restam dos espaços naturais pertencentes aos chamados povos nativos da floresta.
Os índios aos poucos foram sendo expulsos do litoral, sobretudo os tupi-guaranis e para não sucumbirem à maldade dos ‘racionais’ tiveram forçosamente que adentrar o interior do Brasil, até chegar à Amazônia. Os que permaneceram ou foram mortos ou tiveram que se submeter aos ditames espúrios dos seus algozes. Tornaram-se (com raríssimas exceções) pobres miseráveis susceptíveis a toda sorte de males e até à escravidão imposta pelo mundo e pela vida e os costumes dos brancos.
Éramos até os primórdios do suposto “descobrimento”, uma nação completamente livre habitada por uma infinidade de etnias. Raças indígenas vivendo na mais profunda harmonia com a terra, os bichos, à natureza e o sagrado. Uma grande nação que beirava a caso dos cinco milhões de almas falando pouco mais mais de 170 línguas e mais uma série incontável de dialetos.
Antes do descobrimento 100 milhões de aborígenes habitavam o continente americano. Culturas e conhecimento tradicionais que, na sua grande maioria, já se perderam para sempre. Uma riqueza que o homem moderno movido por sua ganância e arrogância até hoje não pode aquilatar com completo. Um prejuízo histórico que só o futuro poderá dimensionar no seu verdadeiro grau.
Era o Brasil o que poderíamos chamar de paraíso perdido na imensidão das Américas.
Um lugar que mesmo após as sucessivas incursões deletérias dos brancos invasores (colonizador e cia.) sustentou os impérios falidos do velho continente. Assim como a opulência e as farras nababescas dos que desgraçadamente se imaginavam ter sangue azul e, que se situavam acima do bem do mal. Uma ilusão que não passara incólume pelo teste inabalável da história.
Por conta desta riqueza natural do país tupiniquim ‘pastoreada’ que foi por nossos irmãos indígenas é que a nação sobreviveu até os dias atuais. Chegando até nós... Só por isso suportou ao vilipêndio, à invasão, ao roubo, à espoliação, ao massacre, à pilhagem assim como a todas as mais abomináveis formas de crimes e expiações que se possa imaginar.
A força do índio brasileiro corre hoje ainda nas nossas veias. O nosso DNA é a mais forte evidência da nossa ligação indígena, além de africana e européia. O índio, portanto, queiramos ou não, é nosso irmão.
Neste dia urge que tenhamos esta compreensão vigorosa e efusiva, com a consciência afirmativa de que somos filhos de uma mistura de raças. Uma miscigenação da qual não é possível se eximir por qualquer razão da presença central do aborígine. Somos irmãos de sangue, luta história e sofrimento. E isso não é pouca coisa.
Neste 19 de abril, diria que a simples consciência deste fato, já seria muito mais da conta para uma sociedade hedonista, arrogante e preconceituoso, sobretudo no que tange as suas verdadeiras origens ancestrais.
Aceitar o índio como partícipe da nossa história biológica será um motivo para um ato de verdadeira celebração. Sinal de que a sociedade brasileira está evoluindo não apenas nas aparências...
Por fim, digamos que todos os dias mesmo antes de 1500 têm que ser dia do índio. Até porque todos os filhos do Brasil mantêm uma dívida de gratidão com os ‘bugres’ sul-americanos das terras de Vera Cruz.
Porque cara pálida! O índio é sim, o nosso irmão!
(*) Prof. José Cícero
Aurora-CE.
Fotos ilustrativas: Da Internet
Artigo escrito em 19/04/10
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Rio Salgado - Eterno milagre dos Caririenses...*

Por José CíceroUm espetáculo a nos encher os olhos. É esta a sensação que se tem depois de um bom tempo de estiagem prolongada, ver de novo toda a extensão do rio Salgado com todo o seu seu esplendor de águas descendo e rompendo com violência da mãe natureza as ribanceiras do rio. Concretizando a contento a velha lei da gravidade. Enchendo de promessas e esperanças os sentimentos mais alvissareiros dos homens e mulheres ribeirinhos sul-caririenses.
O velho Salgado, malgrado o seu abandono e, feito na marra esgoto do Cariri, agora, como por milagre, num toque de mágica dos deuses da ecologia se enche de beleza, grandiosidade e alegria como que desejasse amenizar com as suas águas o sofrimento do mundo inteiro e, em particular as agruras das gentes sertanejas. Assim ele segue rasgando os sertões, as pedreiras, a caatinga e o areial sem fim, entre vales, planícies, chapadões e serras. Um encanto. Uma utopia na mais autêntica concretude das formas abençoando a vida e a lida dos povos dos sertões do Cariri cearense... O Salgado agora depois da 'frente fria' é só “boniteza” a iluminar o semblante, o coração e o sorriso dos agricultores a semear o chão.

Mesmo numa seca-verde que se prenuncia o Salgado renovado é uma dádiva dos céus. Uma promessa a alimentar as esperanças no eterno milagre da fartura e da bonança diante da multiplicação do pão a se repetir anualmente nos grotões dos esquecidos dos sertões adentro.
O Salgado cheio é um sonho correndo ao nosso encontro tantas vezes protelado, desfeito... O Salgado é um Kariri valente, quando se fortalece ao receber de bom-grado as sangrias dadivosas dos açudes, lagos e riachos. Salgado rio. Águas que nos alimenta, saciando a sede e banham nossa alma tão docemente. Como se fossem os carinhos da mulher amada...
A cheia do Salgado é um acontecimento dos mais esperados. Uma festa que não tem nome...Com seu barulho por entre as quebradeiras das matas, ante o fenomenal represamento no boqueirão de Lavras, a queda livre na cachoeira de Missão Velha, a subida dos peixes no Morro Dourado, no poço do meio. Sua nascente na Batateira do Crato, a passagem com pressa pelo Granjeiro abaixo, Salgadinho, Massalina das Ingazeiras e a chegada majestosa sob a 'ponte da espera' nas terra da Aurora nas proximidades das "beatas" como uma despedida na direção do Castanhão, o mar da vida - num abraço Atlântico.
Com aproximadamente 42 km do seu leito percorrendo o solo d'Aurora, há razões de sobra para afirmarmos que o rio do Cariri é, de fato, um manancial genuinamente aurorense. Além da sua grande extensão, nas terras de Aldemir é que o Salgado se faz grande, bonito e imponente, sobretudo nos seus mais diversos e expressivos encantos naturais. Aurora é, por tudo isso, um presente do Salgado, tanto quanto o Cariri inteiro.
Em dias de tristeza, contemplar o Salgado agora é por assim dizer, uma terapia recompondo nossa paz de espírito. Um verdadeiro refirgério espiritual. Aliviando o cansaço do peso do dia a dia. Tudo, com a mesma sensação gostosa de se estar no mundo. Sempre quando, psicologicamente voltamos por algum instante as nossas raízes ancestrais. O Salgado por tudo isso é uma obra esplêndida de Deus, invadindo sem pedir licença nossos olhos, corações e mentes com o sentimento da mais absoluta felicidade coletiva.
(*) Prof. José Cícero - Secretário de Cultura, Turismo e Desporto/Aurora-CE.

SERVIÇOS:
Pela primeira vez, este ano, a cachoeira de Missão Velha, por onde passa a água da microrregião do Cariri (Crato, Juazeiro, Barbalha, Caririaçu) para o Castanhão, está cheia. A cachoeira começou a receber água depois da chuva de 110 milímetros que deu em Barbalha. De acordo com os populares nunca a cachoeira esteve assim, tão cheia, no mês de abril. Normalmente, esse fato acontece nos meses de fevereiro e março. As águas que passam pela cachoeira são despejadas no Rio Salgado, que desemboca no Jaguaribe e este no Açude Castanhão.(blog do Tarso Araújo)
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Artigo: Super Proteção - Um Castigo*

Por: Luiz Domingos de Luna, especial para o blog do JC:
Os adolescentes, ao tempo da ditadura militar, sonhavam com a liberdade como um instrumento de auto-afirmação na família, nas comunidades e na sociedade como um todo. Pois, apesar do regime de exceção, a alma do espírito democrático a rondar o inconsciente ou “consciente maturativo”. De que algo no espaço social, político precisava ser mudado.
Este eixo espiritual não foi destruído pela força de dominação do militares à época. A noção de mudança, sempre presente no tecido sociológico brasileiro, a inquietação grassava desde as camadas sociais mais baixas às mais altas – as Elites. O espírito mudancista sempre presente no meio social em todas as suas arestas, em proporções e intensidades constantes, como uma massa pensamental uniforme e invisível a incomodar sempre o regime de opressão. – Uma permanente inquietação.
A entrada no regime democrático um sonho realizado de um povo que não acostomou-se com a mordaça. A mancha negra do regime de exceção não pode e nem deve ser um trauma para superproteção de crianças, adolescentes, ou mesmo adultos, por algo que não pertence mais ao mundo deles, pois o relativismo político do Estado brasileiro foi incorporado ao Estado Democrático de Direito.
Ao se propalar a superproteção às novas gerações, que vivem a liberdade, ideal sonhado pela anterior; está se criando um grande paradoxo, pois a própria liberdade almejada pela geração anterior não pode ser utilizada como ferramenta para o bem comum, vez que os pais passam a controlar os passos de seus filhos de forma intensiva, coercitiva desde o nascimento, formando assim, não filhos reais, mais filhos ideais, modelos, referências, projetos, tudo, menos uma vida autônoma e soberana no espaço tempo.
A vida não pode ser um projeto (de vida) que não deu certo em um ideal sonhado por outrem, visto cada um, ser único e total. Educação, orientação, sim, porém superproteção nunca... pois a superproteção é apenas um castigo disfarçado.
(*) Professor e Pesquisador – Aurora – Ceará.
Foto ilustrativa da Internet

terça-feira, 20 de abril de 2010

Graviola apresenta bons indicativos para a cura do Câncer, afirma pesquisador

Vejam só que interessante: Recebido de Dr. Rômulo d'Avila (médico).
Repassem aos seus contatos. Notícias assim não são divulgadas por causa da pressão dos grandes laboratórios farmacêuticos. Mas esse é o lado bom da Internet. "CANCER - A ERVA QUE CURA" - Foi pesquisado pela USP e é válida Dr. Panuzza confirmou.
SE VC CONHECE ALGUÉM QUE TEM CÂNCER, POR FAVOR ENCAMINHE ESSE E-MAIL. MAS MESMO QUE NÃO CONHEÇA ENCAMINHE A OUTRAS PESSOAS, PORQUE QUEM SABE, ESSAS POSSAM AJUDAR ALGUÉM QUE PRECISE. ALÉM DE CURAR O CÂNCER, ESSA FOLHA TEM OUTROS BENEFÍCIOS.
ABAIXO SEGUE COMENTÁRIO:
FOLHA DE GRAVIOLA: A folha de graviola cura câncer. Segundo Evandro Romualdo, um amigo lhe confidenciou a seguinte história: Que sua esposa após descobrir um câncer no seio que chegou a se espalhar pelo seu corpo,estava praticamente com os dias de sua vida contados. Foi então,que descobriu uma publicação sobre o CHÁ DE GRAVIOLA. A notícia estava em um site e o título do artigo é CANCER MAGIC BULLET DISCOVERED, but drug giants hushes it up!- 10,000 times stronger than chemotherapy with no adverse side effects... Na reportagem eles citam o quanto o extrato da GRAVIOLA é 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia por drogas, e sem efeitos colaterais. Citam também a árvore como sendo encontrada na floresta Amazônica. Enfim, a esposa dele também tomou o chá, e em dois meses não tinha mais nenhuma seqüela ou ferida. Hoje está viva e saudável! A Graviola ainda age na cura do Diabetes, Stress, depressão e muito mais...
AQUI FICA A DICA PARA QUEM PRECISAR, SE PUDER DIVULGUE, QUEM SABE ASSIM CONSEGUIMOS AJUDAR MAIS PESSOAS COM ESSA NOVA DESCOBERTA. AGORA SAIBA A OUTRA VERSÃO SOBRE ESTE FATO QUE PODE OU NÃO SER VERDADE: Chá de graviola combate o câncer? A graviola ou Anona muricata, L é uma dicotiledônea da família Anonaceae. É conhecida em espanhol como aguanábano, em inglês como soursop e é corossolier em francês. Agora, ao que interessa começando com uma notícia pouco animadora: "Se um dia você ouvir falar que foi encontrada a cura do câncer, não leve a sério.
O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem patologias que, em comum, têm apenas a célula maligna." É o que diz o médico Dráuzio Varela no artigo A cura do câncer publicado na Folha de São Paulo do dia 26 de junho de 2004 (Caderno Ilustrada, página E12).
A mensagem, que circula desde março de 2003 começa com uma pessoa se dizendo conselheiro da CIESP-Zona Norte e logo surgem as perguntas: o quê? de onde? CIESP é a sigla de Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, mas essa resposta traz outra pergunta: que autoridade tem um 'conselheiro' da CIESP para garantir os propalados efeitos milagrosos da graviola ou da jurubeba? Essa eminente autoridade não se identifica nem assina a mensagem.
É como se bastasse um suposto cargo de uma entidade paulista, cargo esse ocupado por uma pessoa não identificada, para assegurar os efeitos milagrosos da hortelã da folha miúda. Ou da graviola. Tanto faz. Como se não bastasse o anonimato do contador da história, ele também não menciona o nome do nosso diretor nem tampouco o nome da mulher dele (do diretor) que viveu essa inédita experiência. Também não existe nenhuma informação confiável a partir da qual se possa conferir a existência das pessoas (quase :-) mencionadas.
Esse é o típico boato: não sei quem falou que não sei quem, mulher de não sei quem, viveu, em um lugar indeterminado e não sabido, uma experiência inédita: não sei se pesquisando na Internet, mas a noticia estava num site ou revista alemã/ americana (?) e intitulava-se CANCER "MAGIC BULLET" DISCOVERED (chi, agora me lembro: era em inglês :}... Que história mais mal contada... Antes de continuar: pode até ser que a graviola sirva de remédio para alguma coisa, mas bastaria esse conjunto de indeterminações para comprometer a validade da informação fornecida.
O fato é que, à primeira vista, a mensagem parece um spam de propaganda de produtos derivados da graviola, mas nenhum dos links nela contidos remete a saites de venda de medicamentos, chás, mezinhas ou coisas equivalentes. Um dos links remete para o ACAM - American College for Advancement in Medicine. O ACAM afirma em uma de suas páginas: ACAM DOES NOT PROVIDE MEDICAL ADVICE TO THE PUBLIC Ou seja, a entidade não provê aconselhamento para o público e destina-se, exclusivamente, à classe médica. E nada menciona sobre soursop. E os outros links? www.aaem.com - International College of Intergrative medicine: nenhuma referência a soursop ou graviola. www.icimed.com - International College of Intergrative medicine: nenhuma referência a soursop ou graviola. www.meridianvalleylab.com - Meridian Valley Laboratory (última atualização em 26 de abril de 2000): nenhuma referência a soursop ou graviola. www.tahoma-clinic.com - Tahoma Clinic and Dispensary: nenhuma referência a soursop ou graviola. Ao pesquisar no Google a expressão cancer graviola OR soursop OR corossolier (opção 'todos os idiomas'), retornam mais de 1.400 resultados.
Dos 40 primeiros, 2 páginas não puderam ser localizadas e 37 links remetem a saites que vendem extrato de graviola, cápsulas de graviola ou coisa semelhante. Há páginas mencionando a graviola como árvore originada das profundezas das florestas tropicais da Amazônia. A Amazônia também é 'explorada' nesse sentido... Em muitas das páginas, a graviola é indicada para hipertensão, disenteria, artrite, gripe, malária, nevralgias, reumatismo, febre, náuseas, úlcera. E câncer. Uma delas pertence a empresa de serviços de limpeza e logo vem a pergunta: qual a autoridade ou competência de uma empresa de serviços de limpeza para apregoar virtudes de medicamentos? No artigo Graviola - A cura da hora o Instituto Day Care informa: ... não há formulação oficial aprovada pelo Ministério da Saúde, indicação formal reconhecida pela medicina oficial nem consenso entre especialistas de que o uso da graviola ou de qualquer um de seus derivados, até o momento, seja benéfico para pacientes com câncer.
Afinal de contas, chá de graviola cura ou não cura o câncer? Para saber a resposta correta, converse com o seu médico. Veja o que ele diz sobre isso e também sobre outras lendas semelhantes que circulam pela Internet. O seu médico vai dar a orientação adequada. Enquanto isso, não acredite em curas milagrosas ou algo que se apresente como '10.000 vezes mais forte' do que tratamento convencional. E qual a origem da mensagem? Logo acima dissemos que, à primeira vista, parecia spam. À segunda vista, também. Não há dúvida de que se trata de spam elaborado por algum fabricante ou revendedor de cápsulas ou extrato de graviola milagrosos. Por alguma razão não esclarecida, o spammer pretende continuar no anonimato e a distribuição, pela Internet, dessa propaganda enganosa fica por conta de internautas de boa índole que reenviam o que lhe mandam (já vi algo parecido em algum lugar :) Versão surgida em fevereiro de 2005 menciona a USP que teria realizado pesquisas na área.
É possível que algumas instituições pesquisem o uso da graviola, da babosa, do capim santo, do malvaristo e de mais centenas de ervas. Uma coisa é realizar pesquisas e outra coisa, muito diferente, é afirmar quais as ervas que curam doenças. A mensagem de fevereiro de 2005 também diz que Segundo Evandro Romualdo, um amigo lhe confidenciou a seguinte história: Quer dizer, se o amigo do sr. Romualdo (quem??!!) diz que isso é verdade, então acredite, não importa quem seja o sr. Romualdo. Puro boato. De qualquer forma, deve-se levar em conta o efeito placebo.
Os leitores comentam. Em sua página, a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária apresenta o seguinte Alerta aos consumidores para a venda de medicamentos pela internet. A Anvisa oferece dicas para consumidores que compram medicamentos pela internet: * Tenha cuidado com sites que promovem curas milagrosas para doenças graves ou medicamentos que prometam cura para várias doenças; * Evite sites que incluem casos não comprovados cientificamente e que prometam resultados fantásticos para um determinado medicamento; * Não compre medicamentos em sites estrangeiros, pois estes geralmente realizam a importação de drogas de forma ilegal. Além de ser arriscado para o comprador, pois a probabilidade de ser enganado é ainda maior, não há nada que a legislação brasileira possa fazer, nesse caso, para proteger o consumidor; * Não compre pela internet medicamentos de venda sob prescrição, pois esses estarão sendo comercializados ilegalmente se não exigirem a receita médica.
Fonte secundária:blogdoivaldoshow.blogspot.com
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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Prefeitura Implantará nos próximos dias Academia na Praça Pe. Cícero

Prefeito Adailton Macêdo implantará academia comunitária de Ginástica e educação física em praça pública da cidade
Segundo informação oriunda da Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto(Seculte) dentro dos próximos dias estará sendo instalada no espaço da praça Padre Cícero ao lado da antiga estação ferroviária a 1ª Academia Comunitária da cidade. A academia recém adquirida pelo prefeito Adailton Macêdo constará de vários instrumentos de educação física que deverão ser fixados na praça da estação como é popularmente conhecido o espaço. Os referidos instrumentos já se encontram no depósito da prefeitura prestes a serem fixados no espaço da praça.
A academia comunitária constitui mais uma novidade conseguida pela gestão municipal o que será fundamental para o melhoramento da saúde da população. “estamos aguardando com muita expectativa mais esta conquista da administração 'o povo construindo o novo'”, enfatizou a coordenação da seculte-Aurora. “Visto que a academia na praça possibilitará à população um acesso mais fácil a prática saudável do exercício físico, que hoje é fundamental diante de todas injunções da vida moderna”. O município também garantirá profissionais da área para prestar os serviços necessários aos que utilizarem os instrumentos”, concluiu.
Melhor qualidade de vida e uma série de incentivo à prática esportiva, são apenas alguns do vários benefícios que ‘a academia na praça’ possibilitará à população aurorense, sobretudo às pessoas da terceira idade. Nosso maior bem é a saúde por isso a academia de ginástica voltada para à população se reveste do mais alto valor social, disse.
Da Redação do Blog da Aurora e da Seculte-Aurora.
Foto ilustrativa da Internet.
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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Caminhos, caminhão: Misto da feira...*

Por José Cícero

De terra era a estrada
Que dava para à ribeira.
O caminhão à manivela.
O misto da feira
Subia gemendo e devagar
O topo da serra.
Crato, Aurora e Missão Velha.
Ônibus dos feirantes
Trem dos retirantes
Esquecidos pelos sertões adentro.
Misto da feira,
Entupetado de mercadoria, gente e bicho.
Antigo Misto, velho caminhão.
cheiro forte de homem e gasolina.
Rota batida, sol à pino
Café da linha
Que se estendia
Das feiras do Crato,
E de Juazeiro até Cajazeiras.

A distância era tremenda.
Léguas tiranas,
Poeira densa de encher a alma
Dos viajantes.
Saudosas paradas.
Merenda: Café com broa
Distribuídas ao longo da estrada.
Jippe roncando, carro de boi invejando.
Rural e DKV atolados
na areia quente da seca.
Velha jardineira de primeira classe
Rasgando o solo dos sertões
Em dias de feira.
Cidadezinhas à espera
Velhos chapeados a postos
Provinciano dia-a-dia
Daquela boa gente sertaneja.

De terra era a estrada
Rastros da borracha na areia
Pedras soltas, cascalhos do chão.
Chão batido, poeira, bodegas...
Caatinga pra todo lado
Solidão dos caminhos
Quebrada pelo misto da feira
Motor endiabrado,
Levando na bulé e na carroceria
Gente e bicho,
Bugigangas e outras mercadorias
À feira do Crato,
Aurora, Icó, Brejo e Porteiras.
Velho Misto da feira
Caminhante do oco do mundo
Aproximando a lonjura do Cariri
Àté à feira de Fortaleza.

José Cícero
In Fractais Imensos
(2010 inédito)
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www.seculteaurora.blogspot.com
www.aurora.ce.gov.br
www.blogdaaurorajc.blogspot.com