Imagens do antigo Casarão do Cel.Xavier de 1831 comprado/tombado pela PMA
Prestes a completar 126 anos de emancipação AURORA recebe um presente do mais significativos: a aquisição pela Prefeitura do antigo Casarão do Cel. Xavier, afirma secretário de Cultura.
Agora é fato. O antigo casarão do coronel Xavier localizado ao lado da matriz e que durante anos serviu a CNEC agora pertence aos aurorenses, posto que acaba de ser comprado pela Prefeitura. O velho prédio representa o mais importante testemunho físico da história de Aurora. Sendo por sua vez a mais antiga edificação arquitetônica do município e região. Construído nos idos de 1831 pelo fundador de Aurora – o Cel. Fco. Xavier de Souza – em completo abandono o centenário prédio há muito vinha correndo risco de ruir ou mesmo de ser destruído pela especulação imobiliária. Por isso foi motivo de muitas preocupações, reivindicações e protestos pelos poucos que se preocupavam com a preservação da história do município.
Em reportagem especial a Revista Aurora, ainda em 2007, já chamava a atenção para a problemática de abandono por que passava aquele valioso patrimônio da história aurorense. Quando ainda na campanha eleitoral o agora prefeito Adailton(então candidato) garantira ao professor José Cícero assim como aos que compunham a Revista Aurora e a comunidade acadêmica em geral que a compra e/ou tombamento do velho prédio seria uma das primeiras prioridade culturais da sua administração. O que felizmente se concretizou agora com a compra não apenas do solar do cel Xavier, como também ante a aquisição de um outro incalculável bem histórico - o casarão da Reffesa que totalmente reformado, hoje abriga a sede da Seculte.
“ O futuro muito mais que o presente haverá de reconhecer essa atitude do prefeito Adailton, ao meu ver, uma das mais nobres e de profundo amor à história da sua terra, que corresponde a defesa e preservação do patrimônio arquitetônico – testemunho vivo de parte importante da história local”, disse o secretário José Cícero. “Recebi a notícia numa ligação telefônica do prefeito, depois, confesso que me emocionei e não me pergunte o porquê desta reação, por que não sei explicar... Foi algo por assim dizer, automático, acho que por ver finalmente um antigo sonho concretizado. Sou um homem de saudade, um inveterado romântico entusiasta da preservação da história dos povos, por ser ela o registro da própria vida social da civilização. Uma ponte a nos ligar com os acontecimentos do passado... Penso que se existe uma vida pregressa, eu presumo que vivi-a em torno destas memórias e dessas edificações que agora somos obrigados a preservar como forma de garanti-las para as novas gerações. De modo que não compreendo como outras pessoas não têm, e nunca tiveram a mesma sensibilidade do prefeito Adaitlon, que mesmo em meio a uma crise financeira, não perdeu de vista esta necessidade preservacionista da memória da sua terra. O descaso e a insensibilidade são dois dos grandes males que mais contribuem para a destruição da história de qualquer povo, de qualquer cidade e de qualquer nação. Por isso, temos que elevar e enaltecer atitudes e ações como esta do prefeito. Tenho certeza de que se os contemporâneo não enxergam a dimensão deste gesto, a posteridade haverá de o fazer... No mais, como tudo na vida gira em torno do efêmero e do transitório, é preciso como dizia Leonardo Boff “saber cuidar”. Sobretudo porque o que fica dos homens na sua passagem pela vida são as boas ações, notadamente as desprendidas, as que elevam e edificam a dignidade humana em todas as suas vertentes. De tal sorte que, defender e preservar a história dos que já se foram é uma atitude para poucos, por isso vibro e me emociono, além de, como secretário de cultura, em nome dos aurorenses agradeço ao prefeito por mais este gesto alvissareiro, ousado e cidadão. O casarão agora, mais do que nunca é, efetivamente de todos os filhos e amigos de Aurora. O desafio agora é conseguirmos recursos financeiros para a sua necessária revitalização. Precisamos reformá-lo preservando e recuperando toda a sua originalidade e transformá-lo numa casa de cultura, oficinas de artes e ofícios, museu histórico, enfim, torná-lo um espaço cultural democrático onde a cultura o lazer e a história de Aurora promovam consciência, reflexão e cidadania”, finalizou o secretário José Cícero. “Quero dizer por fim que este meu estado de alegria e felicidade não pode caber só em mim” completou.
Agora é fato. O antigo casarão do coronel Xavier localizado ao lado da matriz e que durante anos serviu a CNEC agora pertence aos aurorenses, posto que acaba de ser comprado pela Prefeitura. O velho prédio representa o mais importante testemunho físico da história de Aurora. Sendo por sua vez a mais antiga edificação arquitetônica do município e região. Construído nos idos de 1831 pelo fundador de Aurora – o Cel. Fco. Xavier de Souza – em completo abandono o centenário prédio há muito vinha correndo risco de ruir ou mesmo de ser destruído pela especulação imobiliária. Por isso foi motivo de muitas preocupações, reivindicações e protestos pelos poucos que se preocupavam com a preservação da história do município.
Em reportagem especial a Revista Aurora, ainda em 2007, já chamava a atenção para a problemática de abandono por que passava aquele valioso patrimônio da história aurorense. Quando ainda na campanha eleitoral o agora prefeito Adailton(então candidato) garantira ao professor José Cícero assim como aos que compunham a Revista Aurora e a comunidade acadêmica em geral que a compra e/ou tombamento do velho prédio seria uma das primeiras prioridade culturais da sua administração. O que felizmente se concretizou agora com a compra não apenas do solar do cel Xavier, como também ante a aquisição de um outro incalculável bem histórico - o casarão da Reffesa que totalmente reformado, hoje abriga a sede da Seculte.
“ O futuro muito mais que o presente haverá de reconhecer essa atitude do prefeito Adailton, ao meu ver, uma das mais nobres e de profundo amor à história da sua terra, que corresponde a defesa e preservação do patrimônio arquitetônico – testemunho vivo de parte importante da história local”, disse o secretário José Cícero. “Recebi a notícia numa ligação telefônica do prefeito, depois, confesso que me emocionei e não me pergunte o porquê desta reação, por que não sei explicar... Foi algo por assim dizer, automático, acho que por ver finalmente um antigo sonho concretizado. Sou um homem de saudade, um inveterado romântico entusiasta da preservação da história dos povos, por ser ela o registro da própria vida social da civilização. Uma ponte a nos ligar com os acontecimentos do passado... Penso que se existe uma vida pregressa, eu presumo que vivi-a em torno destas memórias e dessas edificações que agora somos obrigados a preservar como forma de garanti-las para as novas gerações. De modo que não compreendo como outras pessoas não têm, e nunca tiveram a mesma sensibilidade do prefeito Adaitlon, que mesmo em meio a uma crise financeira, não perdeu de vista esta necessidade preservacionista da memória da sua terra. O descaso e a insensibilidade são dois dos grandes males que mais contribuem para a destruição da história de qualquer povo, de qualquer cidade e de qualquer nação. Por isso, temos que elevar e enaltecer atitudes e ações como esta do prefeito. Tenho certeza de que se os contemporâneo não enxergam a dimensão deste gesto, a posteridade haverá de o fazer... No mais, como tudo na vida gira em torno do efêmero e do transitório, é preciso como dizia Leonardo Boff “saber cuidar”. Sobretudo porque o que fica dos homens na sua passagem pela vida são as boas ações, notadamente as desprendidas, as que elevam e edificam a dignidade humana em todas as suas vertentes. De tal sorte que, defender e preservar a história dos que já se foram é uma atitude para poucos, por isso vibro e me emociono, além de, como secretário de cultura, em nome dos aurorenses agradeço ao prefeito por mais este gesto alvissareiro, ousado e cidadão. O casarão agora, mais do que nunca é, efetivamente de todos os filhos e amigos de Aurora. O desafio agora é conseguirmos recursos financeiros para a sua necessária revitalização. Precisamos reformá-lo preservando e recuperando toda a sua originalidade e transformá-lo numa casa de cultura, oficinas de artes e ofícios, museu histórico, enfim, torná-lo um espaço cultural democrático onde a cultura o lazer e a história de Aurora promovam consciência, reflexão e cidadania”, finalizou o secretário José Cícero. “Quero dizer por fim que este meu estado de alegria e felicidade não pode caber só em mim” completou.
Da: Redação do Blog d'Aurora, do JC e da Seculteaurora
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