Belas e bucólicas imagens do enigmatico e palpitante Cemitério da Bailarina na região de Antas em Aurora
Estive recentemente, creio que pela quinta vez, em mais uma visita ao enigmático Cemitério da Bailarina localizado nas brenhas do sítio Carro Quebrado no riacho das Antas na direção dos Patos em plena caatinga.
A convite do site “EITA AURORA” que será lançado em breve sob a coordenação dos jovens: Lamarck Dias, Filipe Gonçalves, Aldo Rangel e Pedro Victor. Fui literalmente alçado à condição de guia especial visto que nenhum dos integrantes do novo site conheciam tal lugar a não ser pela Revista Aurora. Queriam que, além de os acompanhar também que eu gravasse entrevista acerca da história do cemitério e outras informações pertinentes. Aceitei de bom grado o convite. Levei-os até lá. O caminho agora com a invernada estava irreconhecível ao ponto de pensar que havia perdido o local exato onde ficava a entrada do cemitério serrote acima, agora quase fechado pelo matagal verde.
Uma bela reportagem foi gravada no ambiente. A matéria será exibida em primeira mão no rol de estréia do novo site o que será muito no sentido de que possamos dá maior visibilidade a tal importante espaço turístico de Aurora.
Trata-se do fantástico cemitério da Bailarina. Necrópole enigmática que nos remete inapelavelmente ao século XVII muito provavelmente, conforme uma das remota descrições tumulares ao distante ano de 1747.
Por tudo isso o cemitério da Bailarina com toda certeza representa um dos nossos maiores patrimônios históricos que, curiosamente, até bem pouco tempo era praticamente um ilustre desconhecido por quase a totalidade da sociedade aurorense.
Até que em 2007 por ocasião da publicação do primeiro número da ‘Revista Aurora’ resolvi pesquisar este altivo monumento da nossa memória histórica. A matéria virou a reportagem especial de capa da Revista e, por gravidade, fora inclusive publicada no caderno Regional do jornal Diário do Nordeste, no Jornal O Povo e outras mídias.
Ao lado do companheiro Luiz Domingos, resolvemos virar de vez exploradores da história do esquecimento. Quando de moto e a pé, passamos meses pesquisando, registrando e visitando paulatinamente diversos pontos há muito escondidos da história de Aurora.
Hoje felizmente, muitos deles assim como o cemitério da Bailarina estão começando a despertar o olhar e a atenção da nossa gente contemporânea, dantes carente de compromisso com a importância de se resgatar e preservar elementos singulares da história. De modo que muito, do nosso patrimônio material e imaterial agora começa a se tornar mais conhecidos e visitado por muita gente.
Cumpre destacar que, com este objetivo é que estaremos a frente da Secretaria de Cultura e Turismo do município concluindo ainda este mês o inventário histórico e turístico de Aurora. ...........................
Por José Cícero
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