Prefeitos, secretários de saúde e dirigentes de hospitais polo de municípios da região do Cariri participaram ontem do 1º Encontro do Hospital Regional do Cariri (HRC).No evento, que teve como anfitrião o secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, eles visitaram as instalações do novo equipamento e foram informados sobre o fluxo de funcionamento da unidade de saúde.
"O HRC veio para agregar novos serviços e não para substituir o que já vem sendo realizado pelos municípios", afirmou o secretário, destacando as especialidades que serão atendidas no local, evitando que pacientes sejam transferidos para Fortaleza. Cardiologia, urologia, proctologia, oftalmologia, mastologia, neurologia, gastroenterologia, traumato-ortopedia, cirurgia geral, cirurgia plástica e clínica médica.
Nesta semana dois novos serviços entram na rotina de atendimento do hospital: ressonância magnética e tomografia. Arruda Bastos enfatizou que na condição de unidade terciária de alta complexidade, o HRC recebe somente pacientes encaminhados pelos 44 municípios da macrorregião do Cariri por meio da Central de Regulação do Estado. Com a oferta de serviços de ambulatório cirúrgico, ultrassonografia e exames laboratoriais, o hospital iniciou o atendimento na última segunda-feira, 23 de maio. No dia seguinte, a terça-feira, começaram a ser realizados os exames de endoscopia.
Os prefeitos também foram esclarecidos sobre o Fundo Estadual de Atenção Secundária à Saúde, para o qual os municípios disponibilizarão 15% dos recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para custeio das Policlínicas regionais, Unidades de Pronto Atendimento (Upas), Centros de Especialidades Odontológicas (Ceos) e Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). O fundo conta com dois terços de recursos do Estado e um terço dos municípios da microrregião.
Na segunda-feira, 6, a Secretaria da Saúde (Sesa) realiza um novo encontro no HRC. Será com instituições de saúde, universidades e conselhos municipais de saúde.
Fonte: Jornal o Povo - Fortaleza-CE.
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Nota da Redação:
Um Dedo de Prosa!
Por José CíceroNo contexto de um mundo moderno a que todos denominam simplesmnete de globalização, é bom que se diga que qualquer homem público e, por excelência que se preza como autêntico representante do povo, precisa necessariamente está antenado com todos os principais acontecimentos da terra que representa, assim como da região, do estado e, po que não dizer da nação e do mundo como um todo...
Muitos, infelizmente, ainda apegados aos velhos conceitos, assim como ao antigo 'modus operandi' dos políticos mastodônicos do passado, às vezes até criticam injustamente as viagens dos nossos prefeitos do interior para as metropóles. E a nossa querida Aurora não é uma exceção a esta crítica sem fundamento onde, a um só tempo, se acomodam a revanche e a políticagem. Muito especialmente dos que resolveram fazer a 'oposição por oposição'. No entanto, não enxergam e sequer compreendem que só se é possível conseguir recursos públicos, digamos extras e significativos para se fazer coisas novas e diferentes quando se vai a capital e ao centro do poder. Do contrário, o município( em muitos casos pequenos e sem muito peso, portanto sem nenhum poder de barganha) fica como que à ver navios, parado no tempo esperando, por assim dizer, quase o milagre eterno de uma liderança olhá-lo com bons olhos e fazer uma oferta de uma emenda etc. Isso é pura miragem. Porque nem sempre é assim que as coisam funcionam nesta política da pós-modernidade. De sorte que não é nada inteligente a opção da inércia, ou seja, de ficar esperando em 'brancas nuvens' o mundo passar... Aguardando mês após mês apenas os parcos recursos que constituem os chamados repasses constituicionais. E ainda por cima mais recentemente, ter que assistir passivamente a diminuição destes valores e o aumento às vezes incontroláveis das despesas e das obrigações em faces das imensas e cada vez mais crescente demandas sociais e trabalhistas.
Conquanto, neste ritmo a administração pública chegará ao ponto de se tornar inviável. E desse jeito, o município não avança. Não cresce e não se moderniza. Por fim, não consegue prestar um bom serviço aos seus munícipes, notadamente os mais carentes num dos segmentos mais senssíveis: as crianças e a juventude.
Por isso, além de projetar o nosso município, estas viagens e estes encontros de lideranças fortalecem os futuros atos reivindicatórios em favor da nossa municipalidade e do nosso tão sonhado progresso social.
Quanto o município não perderia, caso o gestor público, não tivesse a necessária ousadia de travar o bom combate no além-fronteira no sentido de angariar novos recursos e novas obras para a terra que representa? Quantas conquistas já empreendidas teriam sido perdidas caso o gestor não estivesse atento e sempre disposto a buscá-las mesmo sabendo de toda a demora e a dificuldade que representar?. Ora, como diria a canção revolucionária de Vandré - 'Quem sabe faz a hora não espera acontecer...' Penso que isso, sobretudo no que diz respeito as adminsitrações pública é uma verdade inexorável. Mais ainda: uma necessidade quase vital a que todo município terá que assumir daqui pra frente, sob pena de parar no tempo e no espaço. De ficar pra tás na corrida do seu desenvolvimento num contexto mais geral...
Acaso alguém já fez este cálculo? Ou seja, de quantos benefícios em obras, ações e finanças o prefeito Adailton macedo já conseguira para Aurora nas suas andanças por Forteza, Brasília e outras localidades por este país afora? O quanto Aurora já se fez conhecida por conta da ousadia de nunca ter medo se imiscuir por entre os grandes?
Neste caso, confesso que seria de bom grado lembrarmos um pouco de mais um velho e sábio adágio sertanejo, que diz: "Cobra que não anda não come caçote".
Nisso, eu assino em baixo...
JC - Da redação.
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