quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Quatro Anos do Enforcamento ou Assassinato de Saddam Husseim

Por José Cícero

Um artigo escrito em 2006 por ocasião do enforcamento-assassinato do ex-ditador iraquinao e que ninguém da imprensa da época quis publicar. Portanto, prestes a completar quatro anos decidi (re)lançá-lo à guisa de recordação daquele que foi sem sombras de dúvidas um dos acontecimentos mais marcantes e emblemáticos da história mundial. Até porque, desta vez, acredito que não haverá recusa e/ou censura. O título original era: "Saddam enforcado, Bush atormentado... E a história continua!..
O enforcamento do ex-presidente iraquiano Saddam Husseim dia 30/12/06 ao contrário do imenso vazio opinativo de uma imprensa(na sua maioria) pouca insenta, qualitativa e comprometida até a medula com os interesses de Washington nos remete a uma reflexão crítica que não seja a “comodidade passiva e burra” com que o ‘stablishment’ pasteurizado das agências de notícias internacionais nos envia diariamente como mais um enlatado cheio de mentiras e segundas-intenções pra lá de bizantinas, com o único objetivo de aprofundar a alienação, a dependência e a desinformação de parcelas importantes da população mundial.
Todo este engodo ganhara proporções gigantescas a partir daquilo que se convencionou denominar de pensamento único corporificado no chamado consenso de Washington – a marcha-ré do jornalismo político mundial, cuja missão é ocultar muito mais que explicar.A morte de Saddam, portanto assim como todo o teatro-farsa do seu julgamento foi arquitetado pelo império ianque como mais uma tentativa desesperada de enunviamento da verdade e da fragorosa derrota sofrida pelos EUA na invasão que faz ao país das “mil e uma noites”. Além do mais, o fantasma do Vietnã está rondando a cabeça oca do Sr. George ‘diabo bruxo’, este que em matéria de maldade não fica a dever nada a nenhum carrasco global.
Tudo isso constitui a razão da sua opção deliberada pela mentira, pelas ações beligerantes, expansionistas e de profundo desrespeito a soberania e a autodeterminação de diversas nações do planeta. Aliás, neste particular de promover ingerências e outras intromissões, os EUA são simplesmente insuperáveis...
O duro é aceitarmos todo o silêncio conivente e cúmplice dos países que se dizem democráticos e desenvolvidos em relação a esta evidente e contumaz afronta aos princípios do direito internacional.Basta relembrarmos as invasões de Granada(83), Líbia(86), Nicarágua(86), Vietnã, Paquistão, Iraque(91/02), além de outras tentativas e ameaças que ainda não saíram do campo das intenções. De somenos não foi igualmente a destruição, o genocídio, que fizeram sobre Hiroshima e Nagasaki(45) quando aspiraram(os EUA) passar para a história como os vencedores da 2ª grande guerra mundial. Desobedecer aos organismos internacionais como a ONU também é outra faceta do governo americano, a exemplo do que aconteceu em relação à segunda invasão empreendida ao país de Saddam, bem como da rejeição da assinatura do protocolo de Kyoto em defesa do meio ambiente. Só para citarmos alguns episódios em que o país do tio Sam contrariou os interesses da humanidade e do resguardo dos direitos humanos internacionais.
Existem ainda, aberrações de toda sorte verificadas nas prisões de Abu Graib e Guatánamo onde não há sequer uma acusação formal para os prisioneiros. Humilhações, sevícias, torturas e outros tipos de maus-tratos fazem parte da rotina diária destes verdadeiros campos de concentrações instalados aos moldes nazistas pelo governo dos EUA. Tem mais: o que dizer do apoio logístico, financeiro e militar conferido à Israel em favor da opressão ao povo Palestino?(legítimos donos daquele território?). Com qual razão os EUA desejam reprovar pela força a fabricação de armamentos nucleares querendo reservar para si o direito de exclusividade na questão da fissão atômica?Não é de hoje os EUA vêm praticando tanto no atacado quanto no varejo, uma das pioradas formas de terrorismo institucional-político: o terrorismo de estado.
Ainda por cima querem passar para o mundo uma imagem que não mais convence sequer o próprio povo americano em relação ao governo que têm.Ora, até mesmo o Sr. Bush para permanecer no poder teve que fazer uso de expedientes espúrios de um processo eleitoral altamente suspeito. É bom que não esqueçamos que as várias ditaduras do século XX contaram com o decisivo apoio da política Norte-americana, inclusive as do Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e do próprio Iraque até que Saddam decidiu não mais aceitar às amarras do pentágono em relação ao petróleo no Oriente Médio, dentre outras ingerências.
Ora, por que o preço do barril tinha que ser decidido pelos EUA e não pelos países produtores? Portanto, se os EUA almejam serem a “palmatória do mundo”; então porque não tenta resolver os graves problemas atualmente vivenciados por algumas nações africanas, atormentadas que são pelas secas, fome, epidemias, aids, guerras tribais e fratricidas e até mesmo por ditaduras cruéis e sanguinolentas? A resposta é óbvia e única: lá os nossos irmãos africanos não dispõem de apetitosas reservas petrolíferas e tampouco gerarão dividendos econômicos e políticos para os pseudodonos do planeta.
Nunca é demais lembrar, por exemplo, que o tal Bill Gate, magnata da Microsoft, nababescamente possui um patrimônio financeiro superior ao PIB de 48 nações do continente africano. Então, é pouco provável encontrar filantropia nestes que vivem a sonhar ser Deus e dominar o mundo...Em linhas gerais, hoje o que a imprensa chama de governo do Iraque é, em suma: um governo de araque, posto que está a serviços dos interesses americanos e ingleses. Por que será que eles não aceitaram que Saddam fosse julgado assim como Millosevic, por um tribunal internacional? Onde outras nações pudessem também participar do processo? Por que os EUA nunca acenaram sequer com a possibilidade remota de Pinochet vir a ser também julgado por seus crimes sob a forte influência dos ditames da Casa Branca? Por que o enforcamento de Saddam foi antecipado e curiosamente efetuado entre o Natal e o ano-novo(2007)? Será que pelo fato de que o Ocidente estava muito ocupado em face das comemorações natalinas, relevando assim o acontecimento? E que para o Oriente seria uma provocação ao “rajes” o fim do dia do sacrifício no calendário judaico? Ou seja, para nós o sentido era evitar críticas e para os orientais uma desmoralização intencional? Será? Para o governo americano, temos sim que acreditar em papai Noel o suficiente para ficarmos passivos diante de mais esta farsa.
Como se diz; quando Saddam não mais foi últil aos intentos dos EUA e do imperialismo, passou a ser um inimigo perigoso...E a pena de morte? Cadê os países que se dizem contrários a ela. Por que não se manifestaram? Apenas a França e o Vaticano tiveram uma pontinha de coragem e compostura em dizer algo oficialmente acerca deste caso. No Brasil a timidez do ‘lulinha paz e amor’ foi clamorosa. O Celso Amorim talvez estivesse ocupado demais fazendo sala para o bom-velhinho e enfeitando sua árvore de natal nesta data.No entanto, a derrota de Bush: com ou sem Saddam no Iraque começa a se transformar num fato consumado.
A partir de hoje(30/12/06) é bom saber que todo o cinismo americano permanecerá exposto com Saddam no patíbulo e lá permanecerá por muito tempo pendurado, até que todo o mundo possa vê o quanto a intolerância pode fazer mal a quem dela se utiliza como instrumento de poder(nos dois casos).Engana-se, portanto quem pensar por outro lado, que com a eliminação de Saddam os carrascos do imperialismo mundial sairão vitoriosos desta empreitada histórica da coexistência pacífica entre os povos do planeta.
A queda da popularidade de Bush entre seus próprios compatriotas certamente foi o motivo da antecipação da morte de Saddam e com isso poderá vir a provocar quem sabe, a ressuscitação da figura de Bin Laden. Sem eles, a partir de então, os governos de G. Bush e Tony Blair não têm razão de ser, visto que estão lucrando com a promoção da guerra e da corrida armamentista mundial...
Por fim, Bush já é por si só um evidente fenômeno da ciência: um anencéfalo que conseguiu sobreviver chegando a idade adulta e Blair um janota da teomania que só consegue enxergar o mundo diante dos seus espelhos, qual uma analogia ao próprio mito da caverna de Platão.Enfim, a história um dia nos dirá quem sairá dela como o mais cruel dos derrotados – Bush ou Saddam! Neste instante, ambos se igualam e complementam-se no exato grau da maldade e da megalomania que nutriram em relação ao poder que concentraram a partir do instante que se imaginaram eternos poderosos ao brincar de Deus com as formiguinhas.
(*) José Cícero
Professor, Poeta e escritor
Aurora-CE.
Fotos ilustrativas: da Internet

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Artigo: UMA NOVA AURORA CULTURAL NASCE EM 2009

Por Luiz Domingos de Luna
Triste é a sociedade que coloca as paixões partidárias acima da maestria das abelhas mestras, que, mesmo diante de um solo inóspito e das circustâncias adversas de uma região caracterizada na correnteza da história de carências múltiplas betumada, as mais das vezes, por um provincianismo coloquial que chega a beirar o ridículo ou ao esdrúxulo.
A Historia do Secretário de Cultura, Desporto e Turismo de Aurora - O Abalizado José Cicero da Silva - Quem a frente dessta pasta - hoje é referência para o Cariri cearense é tão somente o terminal de um jovem abnegado que fez de sua vida um apostolado às causas de Aurora.
Aurora hoje é uma cidade globalizada, no Cariri, é presença constante no sites mais acessados e não de menor envergadura no estado do Ceará, como ver este processo acelerativo e constante senão a mão de José Cicero a correr no tempo e na história; como um devocionado a causa, quando em Aurora a internet ainda era um 'bicho papão' dos grandes centros urbanos, já em boa hora, os trabalhos do José Cicero a bailar nos parcos sites da época sempre carregando nas costas o nome de Aurora por todos os rincões do País.
Por que existe uma renitência em reconhecer que a Secretaria de Cultura de Aurora tendo a frente o professor José Cicero é, como já é reconhecida no Cariri - a vitrine cultural de maior envergadura no sul do estado do Ceará, qual o lucro ou prejuizo intelectual de reconhecer o óbvio apenas como o óbvio.
Creio que a tendência de amiudar a secretaria de Cultura de Aurora é tentar amiudar o próprio dinamismo que este jovem vem, desde há muito, em pleno alvorecer da mocidade tentando dar vez e voz a terra do 'sol nascente'. Pois o legado que o professor vem fazendo em Aurora é uma exceção à regra no conjunto maior.
Qual a cidade do Ceará que tem a constância do José Cícero no desenvolvimento da cultura, literatura, esporte, turismo, com ilação ou não com o poder público? Nós aurorenses, não podermos usar da hipocrisia, para mascarar o brilhante trabalho do professor José Cícero da Silva no processo de desenvolvimetno da terra do menino Deus - Pois, ao cair nesta armadilha estamos induzindo as nosssas crianças e jovens a demolir a nossa identidade cultural, social e política feita com tanta dor, obstinação, bravura e tenacidade dos pioneiros.
Que a luz do José Cícero não seja apenas o substrato para a morte das borboletas que de tanto buscarem a luz ficaram cegas pela seu brilho intenso na batida do caniço quebrado...
E assim, nós ao processo de nossa atividade cognitiva e intelectual possamos contemplar e admirar a luz pela sua função maior de dar claridade aos cegos.
Luiz Domigos de Luna
É professor, escritor, agente cultural
e mestre da Ordem Sta.Cruz

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Prefeitura de Aurora inova na programação de Natal em praça pública







Imagens da programação de Natal na Praça organizado pela Prefeitura
Uma unanimidade das mais explícitas!
Esta foi sem sombra de dúvidas a mais evidente demonstração verificada junto aos que participaram das comemorações realizadas pela gestão municipal nesta sexta-feira - noite de Natal - na praça da matriz.
Coroando a noite de Natal a Prefeitura de Aurora organizou toda uma programação artística e cultural voltada para celebrar com alegria e entusiasmo a data que assinala o nascimento de Jesus.
Após a santa missa, a gestão municipal através da sua Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto promoveu em praça pública a apresentação da Orquestra Mirim de Flautas formada por crianças do vizinho distrito de Quitaiúas e algumas de Aurora. A orquestra é dirigida pelo maestro aurorense Damião Tavares.
Outra atração que muito agradou a população ficou por conta da encenação do Presépio Vivo de Natal, protagonizado pelos atores que compõem o Núcleo de Teatro da Seculte.
A prefeitura realizou ainda, à título de novidade, um belo espetacular marcado por um Show pirotécnico com a duração de quase vinte minutos.
Belíssimos fogos de artifício enfeitaram os céus do centro da cidade com diversas cores que cativando todos os presentes a praça da matriz e adjacências. Na oportunidade fizeram uso da palavra: as representantes do grupo de flauta de Quitaiús, o secretário de Cultura José Cícero, seguido do prefeito Adailton Macedo.
Todos os presentes ficaram encantados com o nível das apresentações e uma boa parte aproveitou para tirar fotos com as figuras que representaram o presépio vivo do natal e o Menino Jesus junto à manjedoura. O prefeito Adailton garantiu que no próximo ano as comemorações natalinas em Aurora serão ainda melhores e mais intensas.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Comentando o Comentário acerca do Artigo: Aurora, canteiro de obras: a crítica pela crítica

Jamil deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ARTIGO: Aurora - Canteiro de obras - A crítica pela crítica":
"Esse tipo de aplicação do dinheiro público,deve ser diplomaticamente analisado e discutido com a comunidade. Aparentemente parece muito bonito, no entanto deve-se expor as consequências do perceptível contraste de uma obra drasticamente transformadora num municipio, primeiramente de um transido nada intenso,a maioria da população é pobre e baseada em principios da agricultura na zona rural com um comércio modesto e pouco desenvolvido. Então o porque desse processo equivocado no meio urbano de Aurora. Será que não vai ocorrer problemas com a escoação da Água, já que se aproxima o periodo de chuvas. E a educação nos meios de transito, que agora será mais do que necessário, e os demais setores do município a educação, a saúde, a segurança da comunidade, e o transporte escolar e a produção da zona rural não merecem a mesma atenção de investimentos. Enfim, qual a perspectiva dessas obras, a sua execução certamente irá apreender uma serie de modificações relacionais na sociedade aurorense.Os orgãos municipais envolvidos devem ficar atentos para as consequências de tamanha mudança, pois o asfaltamento não quer dizer necessariamente que o município estará progrendindo e se desenvolvendo, ou melhor vamos aguardar se estas modificações trarão benefícios para a comunidade em geral , o que é mais importante!!!"
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Caro Jamil,
A priori agradeço a gentileza do teu comentário no nosso modesto Blog do JC.
O que queremos num primeiro momento é, justamente isso, ou seja, provocar um ambiente de intensa e salutar reflexão dentro de uma perspectiva de discussão do nosso cotidiano sócio-cultural, educativo e político.
Como se trata de um artigo, creio que seria interessante comentar o teu comentário, que aliás é muito bem vindo:
1- Se toda e qualquer obra tivesse que ser discutida demasiadamente com a comunidade como você coloca, isso ao meu ver praticamente inviabilizaria a sua realização efetiva, sobretudo pela questão do tempo e a subjetividade das pessoas. No mais, o gestor público assim como a edilidade foram escolhidos por todos nós(comunidade) portanto, têm a chancela para a realização de obras e ações do interesse público. O prefeito quando foi eleito pela maioria foi justamente porque propôs um leque de obras e ações dentre as quais o asfaltamento. Então, o povo antecipadamente já o aprovara. Depois, tudo que é feito e/ou aplicado tem o crivo e o conhecimento do legislativo o que demonstra o viés do processo democrático.
2- Você diz em relação ao asfalto “aparentemente muito bonito”. Não tem meio termo não. Não é aparente. É bonito mesmo! Isso ninguém tem dúvida... Tanto que a maioria da população o aprovou, isso é notório nos comentários por todos os quadrantes do município.
3- “Um trânsito nada intenso”? Ora, para os padrões de Aurora, amigo, o nosso trânsito já beira as fímbrias do caótico. Mas o executivo já mandara para a Câmara o projeto de criação do Demutran – o que já foi devidamente aprovado.
4- Com a rapidez com que os problemas se avolumam, todos os municípios por mais pobre ou menores que sejam, precisam se antecipar à problemática gerada pelo crescimento urbano e o inchamento das cidades. E graças a Deus e a racionalidade dos homens, isto está sendo feito em Aurora, digo, obras sociais com a perspectiva de futuro.
5- Você coloca como “ processo equivocado no meio urbano de Aurora”. Desculpe mas não vejo assim. Toda intervenção humana na natureza gerou algum tipo de desequilíbrio isso é uma característica do avanço tecnológico e da própria modernidade em todas as suas variáveis. Conquanto, um processo, diria irreversível. Por exemplo, quando se calçou a cidade pela primeira vez também gerou problema com relação ao escoamento, infiltração das águas pluviais etc.
6- Sim, como você diz, concordo que outras áreas merecem sim o mesmo investimento. O que inclusive já vem sendo feito no transporte escolar, a saúde, o esporte, a cultura, a agricultura etc. Faça a conta em relação ao governo anterior. A criação do Demutran também inclui a educação no trânsito.
7- Amigo, o asfalto só nos indica progresso. Mas digamos que não é apenas a pavimentação asfáltica... veja as outras obras: Creches, Posto de saúde, Escola Técnica, agência do INSS... e olha que são apenas 12 meses.
8- Sim, devemos estar preparados para o novo. Não apenas os setores públicos, mas a sociedades em geral. Todas as grandes mudanças da história causaram impacto. Em Aurora não será diferente. O futuro provará que nós os contemporâneos estamos no caminho certo. E olha que não me refiro a nenhum tipo de revanchismo político. Isso sim às vezes atrapalha. Mas as incompreensões também sempre existiram em todos os acontecimentos, inclusive os de caráter público-social.
9- Por fim, você ressalta que a maioria da nossa população é pobre. Eu digo; o que isso tem a ver com o asfalto? Isso inviabilizaria a obra em que? Uma visão urbanística moderna, limpa e organizada valoriza a cidadania e facilitar sim a vida urbana para um melhor convívio social das pessoas. Urbanismo é comodidade e bem-estar. De resto, por que grandes obras só podem ser feitas para as elites? Ao meu ver, o asfalto assim como todas as demais obras e ações da gestão atual são feitas para o segmento popular, sem nenhuma exceção...
10- Amigo. Sei que algumas das intervenções antrópicas criadas pela modernidade vão de encontro ao harmonioso e necessário equilíbrio da natureza. No entanto, não podemos ser “a palmatória do mundo”. Não podemos nos dá ao luxo de permanecermos por mais tempo à margem da modernidade e, tampouco do progresso e do desenvolvimento urbano. O asfalto não é uma invenção da Aurora, mas uma ferramenta utilizada em todo mundo. Sinal de progresso sim. Sei, que não é o seu caso, posto que você é um cara inteligente e sincero. Mas, a maioria dos poucos que criticam as obras do asfalto, os fazem por puro revanchismo. Um sentimento que não ajuda a cidade em quase nada.
Um forte abraço com a dimensão do Salgado. Feliz Natal e um Ano-novo recheado de efetivas realizações e prosperidades, tanto em espírito quanto em matéria.
Fraternalmente,
José Cícero
Aurora - CE.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Professores e Estudantes concludentes do 3º ano participam de jantar comemorativo no colégio Monsenhor Vicente Bezerra em Aurora



Concludentes das três salas do 3º ano do ensino médio do colégio Monsenhor Vicente Bezerra do Araçá em Aurora realizaram conjuntamente na noite de ontem(sábado, 19) na sede da escola um belíssimo jantar comemorativo ao encerramento do curso e, que também assinalou as comemorações natalinas dos referidos estudantes.
Além da direção da escola, estiveram presentes parte dos professores que lecionam nas três salas do 3º ano no período da manhã, tarde e noite. Assim como pais de alunos, amigos e outros convidados.
Mensagens, apresentação de data-show, música ambiente, seguida da palavra da diretora Edvânia Tavares, da diretora pedagógica Fábia, bem como dos professores, Vicente Luna e José Cícero marcaram a abertura do evento comemorativo.
Foi um momento de puro congraçamento entre os estudantes, a direção e os professores do Monsenhor. Uma solenidade marcada, sobretudo pelo sentimento de saudade, vez que todos os alunos presentes estavam se despedindo da escola. Houve também a entrega simbólica dos diplomas a todos os alunos/concludentes que se fizeram presentes ao acontecimento.
O colégio Monsenhor havia comemorado ainda, na noite anterior(sexta dia 18) o Natal dos seus professores e funcionários com uma série de atrações artísticas e culturais, além do oferecimento de um jantar e trocas de mensagens natalinas. Parabéns ao colégio Monsenhor pelo pioneirismo e pelas comemorações de tão importante data(N.R).
Da Redação do Blog da Aurora
Leia mais em:
www.seculteaurora.blogspot.com
www.aurora.ce.gov.br
www.blogdaaurorajc.blogspot.com

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ARTIGO: Aurora - Canteiro de obras - A crítica pela crítica...

Por José Cícero


1- Pavimentação asfáltica. 2 - Ponte do Salgado 3- Pref. Adailton e Min. José Pimentel assinando ordem de serviço da agência do INSS
Parece piada e, ainda por cima de puro mau-gosto. É assim que podem ser classificadas algumas atitudes de uns poucos acerca do producente trabalho que vem sendo empreendido pelo prefeito municipal Adailton Macedo no decurso desses 12 meses incompletos de uma gestão que, de tão operosa, vem surpreendendo muita gente. Mas, digamos que a surpresa pode ser até compreendida. Agora, o incômodo, nem tanto...
Isso mesmo! Há quem esteja profundamente incomodado com o sucesso da gestão municipal. Quem assim se comporta e procede não pode amar a sua terra. Quem assim se comporta não possui no coração o sentimento de apego à história e, tampouco ao futuro das novas gerações aurorenses. Quem assim se comporta, o faz apenas por casuísmo e não pela razão diante daquilo que é certo e necessário. Coisas comuns não à política verdadeira, mas à politicagem que no seu todo contraria os princípios da verdade e do bom-senso.
Mesmo sendo minoria, ainda existem pessoas que torcem pelo “quanto pior melhor”. Uma anátema que, felizmente, não faz parte do arco das prioridades da gestão atual. Um revanchismo, uma cegueira congênita ou quem sabe, pura má-fé dos que não querem admitir o óbvio ululante. A realidade de tão clara nos salta os olhos: Aurora está mudando para melhor... E o povo na sua maioria e sabedoria está aprovando. Isso é o que importa.
De modo que hoje, podemos dizer que, literalmente, a cidade de Aurora se transformara de vez num verdadeiro canteiro de obra. Gerando assim uma perspectiva das mais confiantes para sua gente. De onde não se excluir sequer o seu interior rural que igualmente vem recebendo a atenção especial da Prefeitura.
Incrível é saber que uma realidade tão promissora como esta possa incomodar alguns. Porém, os fatos falam muito mais dos que um bilhão de palavras. Toda boa oposição tem que no mínimo ser propositiva e racional...
Em quase um ano de gestão, a administração intitulada de “O povo construindo o novo”, capitaneada pelo jovem prefeito Adailton Macedo que tem como vice o sindicalista Antonio Landim vem se mostrando recordista quanto ao número de obras importantes e ações fundamentais para o engrandecimento do seu povo e o progresso do município, como uma administração modelo e pioneira no contexto da região Caririense. Sem esquecer que o prefeito já fora, inclusive agraciado com alguns prêmios de destaque no campo da administração pública. Sendo que o mais recente que foi conferido no Rio de Janeiro, o coloca entre os 50 mais importantes gestores do Brasil.
Então, por que isso incomoda tanto? sic...
Diante desta realidade, muitos se perguntam: Como um prefeito que não faz parte do núcleo de alianças do governo do Estado e, tampouco do governo Federal, pôde fazer tanto, num curto espaço de tempo? E, diga-se de passagem, ainda por cima, um estreante na gestão executiva. Mas digamos como resposta, que tudo isso é conseqüência de um trabalho árduo, penoso, mas, decidido, determinado e inteligente; alimentado que é pelo sonho de sempre fazer o melhor sem muita preocupação com o cansaço. Uma gestão que prima pela descentralização assim como pelos princípios democráticos. Contudo, nenhuma obra cai do céu... É preciso uma verdadeira maratona de idas e vindas aos centros do poder. Tudo isso constitui apenas algumas dos atributos que compõem o ideário daquele que ocupa a posição de chefe do executivo aurorense. Toda obra, portanto tem sim a sua marca, o mérito e o esforço do prefeito, bem como da gestão que ele representa. O resto é balela ou pura falácia dos que não têm olhos para ver e, tampouco fazem uso da racionalidade.
Enfim, Aurora de uma ponta a outra está se vestindo de modernidade e brilho, diante de um trabalho auspicioso e determinado que ora vem sedo executado pela gestão. Uma coisa que, convenhamos, deveria ser motivo de elogio e alegria por todos os que amam de verdade a terra do Menino Deus. O oposto, só pode ser visto como recalque e/ou revanchismo político que no fundo são contraproducentes para a construção de uma Aurora, melhor, fraterna, moderna, democrática e socialmente justa para todos.
O início das obras do asfaltamento da entrada da cidade, assim como do centro e de todo o entorno da praça da matriz que ocorreu sexta-feira, 14 foi meio que o verdadeiro divisor de águas na administração pública de Aurora. A partir de agora, será sempre o antes e o depois do asfaltamento das ruas e avenidas aurorenses. A começar pelo grande número de pessoas que acompanhou de perto todo o trabalho. Uma evidência de que a população na sua maioria absoluta aprovou as obras empreendidas pelo gestor.
Por fim, tudo o que vem para o engrandecimento da cidade e, por via de conseqüência para a comodidade da população, precisa necessariamente contar com a aquiescência popular. Do contrário, será jogar contra o patrimônio.
A crítica pela crítica ou simplesmente, como dizem um mero ‘complexo de cururu’. E isso não funciona para quem está determinado a travar sempre o bom combate em favor de uma causa maior: o povo aurorense.
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Por que todo alarde em torno da visita de Ahmadinejad ao Brasil?

Lula e Ahmadinejad
Por Ferreira Gullar
“Lula não se considera apenas mais um presidente que o povo elegeu e, sim, o único que, nascido da pobreza, de fato o representa. Não estou inventando nada, mas apenas repetindo o que ele mesmo já disse mais de uma vez. Não por acaso, sempre repete: "Nunca antes na história deste país..." Mas, ultimamente, essa mega autovalorização ultrapassa o âmbito nacional para impor-se internacionalmente, levando-o a se pronunciar sobre todos os assuntos mundiais com a suposta autoridade de Lula Primeiro e Único. A última dessas intervenções foi em defesa de Ahmadinejad. Em resposta à chanceler alemã, Angela Merkel, que acusou o Irã de violar os acordos internacionais que proíbem a produção de armas atômicas, Lula declarou que os Estados Unidos e a Rússia não têm autoridade moral para criticar o Irã, já que possuem arsenais atômicos. Trata-se de um afirmação primária, que ignora o fato de que foi precisamente a existência desses arsenais que levou a ONU a proibir a produção de novas bombas atômicas. A declaração de Lula simplesmente autoriza o Irã (e qualquer outro país) a produzir bombas atômicas, já que aqueles países as possuem. Na sua opinião, então, o certo é o mundo retomar à corrida nuclear da época da guerra fira? Lula é um desastrado; na verdade, não sabe o que diz.”
Fonte: Portal Literal:
Foto: o Globo.com
AGORA DIGO EU:
Intelectualismo Burguês - Doença infantil só do Brasil ?
Por José Cícero
De fato, o Lula tem sido às vezes até exagerado e até vacilado em muitas das suas afirmações. A última delas, inclusive com relação ao suposto mensalão do Arruda-DF, quando disse que nem sempre as imagens falam por si mesmas. O que não concordo, porém defendo e até respeito o que ele diz. Não por ser ele presidente da nação tupiniquim, mas principalmente pelo elementar direito e a liberdade de poder dizer o que pensa como uma magna garantia constitucional. Desde modo, estaremos assegurando a nossa própria liberdade, a partir do instante que aceitamos a dos outros.
Sei, inclusive que ainda possa existir um certo deslumbre morno, requentado de quando em vez, por parte do Lula quando se ver e se sente a liderança brasileira como maior índice de aceitação popular dentro e fora do Brasil, da América Latina e quiçá até no mundo. Esta realidade o torna cada vez mais atrelado a idéia da sua projeção pessoal. Algo que, convenhamos deva ser natural a quase todos os políticos, notadamente os grandes lideres populares.
Conquanto, malgrado seus comentários macarrônicos e seus vacilos, o Lula é sem dúvida, uma liderança espetacular. Queiramos ou não, uma figura que vem merecendo o respeito e a admiração de parcelas significativa da comunidade mundial e até mesmo dos letrados. Tudo por uma série de atributos importantes que o mesmo concentra na sua heróica trajetória de luta e combate em favor de uma realidade social diferente. Isso ninguém poderá negar. Nem mesmo os intelectuais, que no fundo morrem de invejam por ver um quase analfabeto chegar ao poder da forma mais bonita e interessante como este nordestino dos grotões do Brasil chegou. Um cara que deixou o Nordeste não por opção.
Não porque simplesmente queria conhecer e vivenciar a terra da garoa. Não, isso não.
Ele deixou seu torrão para não morrer de fome como muitos que decidiram morrer calados no seu canto, como verdadeiros Prometeus dos rincões do Brasil. Um cara que com suas próprias mãos decidiu construir para si e para os outros uma história diferente daquela que as elites tinham tentado fabricar historicamente como uma sina cruel inexorável.. Um cara que muito mais do que construir a sua própria história, continua tentando até hoje mudar radicalmente a dos seus irmãos de lida e de sangue.
Enfim a história de todos os brasileiros, por sinal até mesmo dos nossos intelectuais, muitos dos quais ainda agora vivem da miragem de sonhar a Europa, os EUA o mesmo sonho das elites imperialistas do mundo. Ou seja, a perpetuação do modelo opressor.
Penso até que o Lula esteja temendo perder a posição de líder maior da América Latina para o corajoso presidente venezuelano Hugo Chávez. Que também é temido, invejado e odiado pela burguesia intelectual do seu país e do mundo. Enfim, a história humana é pródiga neste exemplo: todos aqueles que tentaram ficar do lado dos mais fracos, explorados e oprimidos foram odiados, perseguidos até a mortos ou no mínimo taxados de loucos, bandidos perigosos, nocivos aos padrões estabelecidos secularmente.
As elites temem os revolucionários assim como o diabo teme a cruz. Com uma pequena diferença. O exemplo do demo é apenas uma metáfora... A do Lula e seus algozes é pura verdade. E a verdade, como dizem, às vezes dói...
Ao que escreveu Ferreira Gullar:
Quanto ao que escreveu o poeta Ferreira Gullar em relação ao encontro de Lula com o presidente do Irá Ahmadinejad não passa de ilações que no fundo se aproximam de toda a ojeriza com que boa parte da elite intelectual brasileira se mantém em relação ao Lula.
O Lula é sim o primeiro e, queira Deus que não seja o único. Se isso preocupa tanto o velho poeta que deixou o Maranhão. A propósito por que será que o presidente brasileiro não pode opinar nos assuntos internacionais? Por que o Japão pode? Os EUA, a Inglaterra, a França, enfim muitos? Ora, paciência, só seremos grandes de verdade um dia, a partir do momento que nos sentirmos como tal. Por que Lula tem que saber falar Inglês e o Bush, o Obama não devem falar o português? Qual a desonra? O Lula não teve as mesmas oportunidades que teve FHC e tanto outros. Mas as poucas que tivera agarrou com unhas e dentes... Lula, o homem, muito mais que o presidente, é um vencedor na mais clara acepção do termo. Um exemplo dos mais raros de superação numa sociedade em que as injunções sociais são sempre contrárias aos trabalhadores nordestinos. Portanto, raros são os que conseguem sobrepor-las.
A defesa que Lula supostamente fizera de Ahmadinejad foi louvável porque simplesmente joga por terra toda a mentira engendrada pelas elites políticas brasileiras e internacionais em relação aos discursos carcomidos que tratam da fabricação de armas atômicas, de destruição em massa pelos países que não se ajoelham aos ditames imperiais dos Estados Unidos e seus asseclas...
Ora bolas, tomo mundo sabe que este foi o argumento mentiroso utilizado pelos EUA como pretexto para invadir e destruir o Iraque, desrespeitando, desmoralizando e humilhando todos os tratado internacional e as determinações da ONU.
Será que querem que nos esqueçamos? Afinal, quais os tratados que foram respeitados pelos americanos para as invasões nefasta e desumana que ainda hoje fazem pelo mundo afora?
Defender a soberania do país e não se joelhar subsevientemente à política norte-americana não constitui nenhum desrespeito nem violação os tratados e nenhum acordo internacional. Nem EUA, nem Rússia, nem Inglaterra e nem Japão possuem autoridade moral para criticar nem tampouco querer cobrar quaisquer coisas e/ou qualquer posição do Irã, de Tuvalu, ou raios que me partam... Por que Lula não pode expressar esta verdade? Suas opiniões, sobretudo enquanto, principal autoridade constituída do país? Afirmação primária? Não creio.
Só nos faltava essa. Talvez seja primária pelo fato de só ele ter a coragem de dizer o que pensa sem antes pedir a autorização aos ianques e a todos os que se imaginam proprietários do planeta. Mas nem assim seria primária... Porque o Chávez também o diz quando quer e encontra espaço na mídia internacional.
No fundo, creio que primário, seria achar que uma mera conversação de Lula com o presidente do Irá possa se transformar numa declaração e incentivo para que o país do Oriente médio possa produzir armas atômicas ou de destruição em massa como não se cansam de afirmar os norte-americanos.
Desde quando ser corajoso e independente é ser desastrado?
Lula sabe o que diz sim. Muito mais dos que os que romanticamente e por arrogância pensam que a submissão possa de algum modo contribuir com as pequenas nações do mundo em alguma coisa. A história tem nos provado que não...
A independência, a soberania e a autodeterminação dos povos têm sido mais importantes do que as algemas impostas pelo imperialismo mundial aos seus dominados e explorados.
A assinatura de acordos de cooperação nas áreas de cultural, ciência e tecnologia do Brasil com o Irã têm cutucado o flanco e provocado a biles dos que pensam está acima do bem e do mal.
O encontro do presidente Lula com Mahmoud Ahmadinejad homem forte do Irã terá sim que ter também, como seria natural, um pano de fundo político.
Sinal de que o Brasil agora pensa grande e está colocando seu nome de vez na agenda das prioridades e dos problemas internacional. Seremos atores protagonistas de uma nova história e não apenas meros coadjuvantes. Se isso incomoda(pasmem) até os nossos pretensos intelectuais de gabinete, paciência...
Os verdadeiros interesses do Brasil e da sua gente é bem maior que esta visão tacanha e preconceituosa em relação ao presidente que elegemos para governar nossos destinos. Lula é um estadista de primeira grandeza, sem toga e sem frescura. Por este motivo incomoda tanto os que, sendo da elite, não se sentem parte de nós.
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domingo, 13 de dezembro de 2009

Conferência de Copenhague: O que Lula e nós temos com isso?

Por José Cícero

O que o planeta pode esperar da conferência do meio ambiente de Copenhague que acontece na Dinamarca, diante da recusa explícita e vergonhosa dos governantes dos Estados Unidos e do Japão? Assim como da maioria das nações desenvolvidas do planeta?
O preço que as espécies estão pagando pelo desenvolvimento industrial-tecnológico, da chamada modernidade assim como do consumismo exacerbado dos pretensos donos do mundo, é altíssimo. Do jeito que vai comprometerá fatalmente a vida na Terra. Então, qual a razão da recusa de todos eles quanto a cota de redução das suas emissões de gases poluentes?
Justamente eles, os maiores destruidores do meio ambiente e dos recursos naturais da biosfera?
Como a industrialização, o dinheiro e o desejo de poder podem ser tão fortes ao ponto de cegá-los para que não percebam a dimensão da catástrofe em que está mergulhando o planeta pondo em risco a sobrevivência da raça humana assim e de todas as espécies biológicas da Terra.
A opinião pública mundial, caso não bebam na mesma fonte de Washington, deve está se perguntando até quando o resto do mundo poderá agüentar calado a ignorância, a prepotência e a falta de sensibilidade dos que galgaram posições de destaque no panteon político do globo, mas que ao contrário do que se espera, contribuem para a destruição da humanidade.
O mundo precisa se indignar diante de decisões absurdas como estas.
Se os países do chamado 1º mundo são os principais agentes causadores da degradação ambiental precisam ser responsabilizados pela tragédia que estão provocando. Não importa ser a redução de poluentes atmosféricos vai interferir nas suas economias... Suas economias já estão mais que debilitadas. Basta ver onde se encontra o epicentro da atual crise financeira internacional.
A natureza é mais importante. A vida é o que importa agora neste momento crucial da história planetária. Portanto está na hora de um movimento global que possa obrigá-los a seguir o consenso da maioria em relação a sustentabilidade dos ecossistemas terrestres. Todo contrário entrarão em colapso total. Que destrói o meio ambiente ataca todos os povos do mundo. Esta agressão devia ser considerada crime hediondo, crime de guerra por atenda contra a dignidade humana que é a vida.
Penso que todo o mundo se enganou com o Obama. Só agora o mundo começa a se dá conta do verdadeiro Obama. Ao ponto que a única diferença com os demais que já passaram pela casa branca parece está mesmo tão somente na cor da pele.
A sua objeção as proposta da conferencia, a decisão de enviar mais soldados para o Afeganistão, a manutenção da invasão do Iraque, o bloqueio a Cuba, a manutenção da prisão de albugray, enfim uma série de atitudes que agora pouco ou quase nada o diferencia do louco Bush.
O egocentrismo, a espoliação e o desejo de guerra e sangue e exploração retornou, devendo continuar sendo a velha tônica do seu governo.
Outros líderes infelizmente participam da conferencia mais pelo alarde. Pelos holofotes da imprensa mundial. Como parece ser até o caso do nosso Lula querendo se firmar no mundo com o grande líder da América Latina.
Quem sabe em disputa com o corajoso presidente venezuelano Hugo Chávez.
Ora se Lula quer mesmo ser destaque no debate e nas propostas ambientais devia começar dando bons exemplos na questão da Amazônia legal, cuja realidade é vergonhosa para o mundo.
Lá a devastação é uma realidade que choca até mesmo os mais otimistas. Coisas que a imprensa e, sobretudo a TV recebe para não mostrar. Um tipo de mídia que mais desinforma do que informa. Mais deseduca do que educa. Mais esconde do que apresenta as cores da verdade. Uma mídia televisiva que o tempo todo nos mostra uma realidade que não existe.
Se Lula quisesse marcar posição na seara política internacional e na agenda ambiental do planeta não deixaria que os rios do Brasil estivessem quase todos num estado de quase morte. Não teria forçado a demissão de Marina Silva, da maneira que foi. Pressionado pelos poderosos que lucram com a devastação da nossa Amazônia assim como dos diversos ecossoietama brasileiros.
E não me venham dizer que a situação da Amazônia está melhorando. Porque não acredito. E não acredito nos discursos antigos, assim como nos dados que o aparelho midiático e governamental nos tem apresentado sistematicamente de vez em quando. A situação ambiental da Amazônia e do Brasil como um todo é muito mais grave do que a sociedade brasileira pode imaginar.
Que a conferência de Copenhague possam trazer luz a uma problemática mundial gravíssima. E mais que isso: Soluções definitivas para que possamos barrar todo o processo de devastação da biodiversidade e da natureza como um todo. Porque já estamos adentrando o ponto limite. Dentre outros complicadores, além do desequilíbrio climático podemos afirmar que os recursos naturais já estão no limite da sua exaustão total. A febre de consumo da humanidade também precisa ser reavaliada...
As questões ambientais daqui a pouco será um caminho sem volta.
E daí em diante, nenhum encontro de lideres poderá servir para mais nada. Tudo o que pode ainda ser feito, deverá ser feito agora sem demora. Sinais é o que não falta. O desequilíbrio climático e os desastres ambientais estão a ocorrer pelo mundo todo.
Quem já pensou em enchentes destrutivas na Arábia Saudita, secas na Amazônia, Tufão e mini Tsunamim na região sul do Brasil, Terremotos no Nordeste, enfim.
Apenas os cegos do poder e os loucos por dinheiro e status não podem mensurar o perigo que nos cerca e se já se avizinha.
Os desastres naturais não têm fronteiras. Cabe a humanidade se unir no sentido de encontrar uma saída o mais rápido possível. Pois o tempo urge... e a mãe natureza e o planeta – nossa única morada – não podem mais esperar.
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Todo o singular do Pluralismo Nietzschiano*

Por José Cícero
Qual o sentido do mundo das idéias ainda hoje, não fosse a consistente contribuição oferecida ao longo da história humana pela filosofia? Sem ela, seria quase impossível sequer imaginarmos o homem nas suas diversas relações contemporâneas e num contexto cada vez mais conflituoso e exigente do ponto de vista da evolução, sobretudo no aspecto do pensamento intelectual, tecnológico e científico.
Posto que todas as ciências já conhecidas e investigadas mantêm suas bases e fundamentos ontológicos solidamente alicerçados no lastro do saber filosófico, num corolário de idéias que nos remetem aos antigos filósofos gregos da natureza e sofistas; num diapasão que vai desde Tales de Mileto, Demócrito e Heráclito até Sócrates, Platão e Aristóteles. Mas, o que ‘cargas d’águas’ esse comentário tem a ver com o pensador alemão, o chamado “filósofo póstumo” que sempre insistiu na assertiva de que “Deus está morto” e que “o evangelho morreu na cruz”?!
Ora, como resposta óbvia e ululante, digamos que este filósofo chamado Nietzsche foi igualmente para a filosofia mundial e a existencialista do século XIX em particular, o mesmo que a filosofia desde priscas eras fora para a ciência de um modo geral. Ao ponto que depois dele o pensamento filosófico, sobretudo o ocidental nunca mais seria o mesmo. Foi na lídima expressão da palavra um inegável divisor de águas em torno do qual se coloca todo o viés do processo histórico com que a filosofia ainda hoje se apresenta diante do mundo real, dos sentidos e das idéias.
Como sempre ocorreu com todos os grandes pensadores da humanidade, suas idéias tanto dividiram quanto reaproximaram opiniões as mais eqüidistantes possíveis, sendo ainda nos dias atuais aplaudido e odiado por diferentes correntes de pensamento da sociedade hodierna. Identificado com a mesma crítica e a visão de mundo com que se notabilizou o seu compatriota Schopenhauer, o filósofo Friedrich Nietzsche manteve toda sua filosofia baseada no ateísmo insubmisso e niilista regado a ácidas críticas quase sempre dirigidas de maneira recorrente à religião, a fé e ao cristianismo, a quem considerava contrários à natureza humana.
A repercussão das suas idéias fez surgir em várias partes da Europa uma atmosfera diferente de admiração, constestação e ódio a sua pessoa, mas de certa forma impulsionara toda uma rediscussão de muitos dos principais valores de então no campo da moral e da ética. No rol dos seus ideários quase axiomáticos imaginemos qual tipo de reação sofrera naquela ocasião em que se arriscava dizer a uma sociedade atrasada e dogmática que “Deus estava morto e como o criamos, também coletivamente ajudamos a matá-lo”. Cunhou conceitos e epigramas com a mesma força que se produz um postulado, como o da Transvalorização de Todos os valores; do Eterno Retorno; da Fórmula de Grandeza do Homem na qual sentenciava que devemos amar tudo aquilo que não se pode evitar.
Ainda o do Super-homem que seria conforme ele, um ser puro e único justamente pela firmeza de caráter e pelo pleno domínio sobre suas paixões, bem como a chamada sentença de Granito que se resumiu em: “torna-te quem tu és”, entre muitos outros.
Via a esperança como o pior dos males, dado promover e prolongar o sofrimento humano. A única recompensa dos mortos, para ele, era não ter que morrer nunca mais. Qualquer forma de piedade ou compaixão era uma agressão na ótica nietizschiana. Vivenciava a liberdade com extremado senso prático. Para ele, ser livre impunha: não ter nenhum lar, nenhum horário a cumprir, nem posição social a zelar. Como também nenhum salário por pagar(e/ou por receber), nenhum filho, enfim, viver a procura das verdades interiores, como as únicas que existem que interessam e que merecem crédito.
Tudo o que é oscilante achava que devia ser empurrado ao precipício. Apenas o que era sólido, decidido, objetivo e prático importava. Na sua “Gaia Ciência” dizia que certos homens necessitam de inimigos sinceros, tanto quanto de escravos já que eles sofrem de um ardente desejo de ser louvados como semi-deuses terrenos. Por esta razão idiota, adoram tanto os que os bajulas e mentem, assim como os que o glorificam, adulam e elogiam. E mais: que o castigo tem por objetivo melhorar aquele que castiga. também que a força e a fraqueza no ser humano podem ser vistas somente pela sua quantidade de fé.
Qual o sinal de libertação? Respondia Nietzsche: “não mais se envergonhar diante de si próprio. Pois o espírito de um homem se constrói a partir de suas escolhas”. Deste modo, assumia a liberdade como uma das necessidades mais importantes do gênero humano. Cada um devia errar ou acertas por si mesmo, como um primado das únicas verdades que existem r que fazem sentido: ou seja, rodas aquelas que escolhemos para nos mesmos sem a ingerência, a coação ou a imposição de mais ninguém.
Mas o que é que o homem na verdade sabe sobre si mesmo? E o que é a verdade? Nietzsche costumava fazer estas indagações metafísicas o tempo todo como um intenso mergulho dentro de si mesmo; tentando quem sabe, rebuscar primeiro a sua verdade transcendental para depois permitir que os outros o imitassem, podendo assim, cada um ‘parir suas próprias idéias e resposta’ para as interrogações do mundo e da vida a nossa volta.
Por fim, afirmava: “a verdade é um erro sem o qual ninguém consegue viver, porém as verdades mais importantes são as que descobrimos para nós mesmos”.
E o amor? Quase um celibatário, o pensador alemão achava ser o estado em que os homens têm mais possibilidade de ver as coisas como elas não são. Foi um solitário, mas ressaltava em alto e bom som que a sua solidão foi escolhida por ele e não ao contrário. Sua solidão era a um só tempo, companheira e produtiva para seu espírito que estava o tempo todo na busca de evoluir e alçar vôos cada vez mais longos e superiores ao da fauna humana, na sua grande maioria, medíocre, falsa, deplorável e imoral. Afinal, sentenciava que “nunca estamos senão em nossa própria companhia”. Quase como uma espécie de condenação repetia em seu Zaratustra que a humanidade não podia mais ser poupada da cruel visão de se ver a si própria despida à mesa da dessecação moral.
Para ele o bom era tudo o que aumentava no homem o sentimento de poder e o mau, tudo o que nasce da fraqueza. Definia a felicidade, como a certeza de que o poder cresce ante a sensação de ver e sentir cada resistência a ser vencida.
A vida era simplesmente uma morte prolongada e encarava toda a dor e o sofrimento como atributos necessários ao aperfeiçoamento do próprio homem. Abominava os sem-visão, os medíocres e os ignorantes travestidos de qualquer coisa menos inteligência e bom-senso; por isso afirmava escrever para a minoria e para o futuro, pois a humanidade não era digna sequer do seu desprezo. Por vezes repetiu que toda a sua obra era para os que pensavam que com o passar do tempo iriam ser a exceção. Se auto-intitulava de um homem póstumo. O que de certo modo o foi, ao seu jeito surreal, singular. Uma figura além do seu tempo que anteviu muitas situações afora aos seus conceitos filosóficos de vanguarda.
Ante uma sucessão de discussões por ele levantadas...Questões psicológica, humanas e sociais que tempos depois o mundo assombrado com o que ele dissera e pôs nos seus livros, o aplaude agora como um dos mais importantes pensadores de todos os tempos. Uma pena que todos os homens são mortais...Nenhum resiste a inexorabilidade dos anos, do tempo e da idade.
Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu no dia da graça de 15 de outubro de 1844 na Alemanha, em Rocken vila próxima de Leipzig. Aos 24 anos escreveu sua primeira obra “o nascimento da tragédia” quando já era professor universitário. Nunca se fixou em lugar algum e desse modo peregrinou pela Europa inteira “querendo curar a sua dor, investigando quantas verdades sua pessoas poderia suportar”.
Em 1889 foi acometido de um ataque psíquico sendo internado num sanatório de onde numa mais pôde sair e, tampouco se curar, vindo a falecer neste local em agosto de 1900 aos 56 anos. Seu legado bibliográfico é extenso do qual podemos mencionar algumas de suas obras mais significativas como: “ O anticristo”, Além da verdade e da Mentira; Demasiadamente Humano; Assim falou Zaratustra, Aurora, Além do bem e do mal, Eco Homo, A Gaia Ciência, Genealogia da Moral, Considerações Extemporâneas, dentre outras.
José Cícero
Professor, Poeta e escritor
Secretário de Cultura
Aurora – CE.
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sábado, 12 de dezembro de 2009

Esporte: Peneirão de futebol acontece em Aurora com observadores do Atlético cajazeirense



Alguns dos principais momentos do peneirão da Seculte-Aurora
Com a participação de mais de 30 atletas aurorenses de 17 a 23 anos de idade e que se destacaram durante a Copa Aurora organizada pela Seculte e com o apoio total da gestão municipal aconteceu na última sexta-feira dia 11 o grande Peneirão de Futebol amador com as presenças de observadores do clube Atlético de Cajazeiras-PB.
Estiveram presentes no estádio municipal o atual técnico do time cajazeirense Jorge Pinheiro(ex-goleiro vários clubes do Brasil), o vice-presidente Narcisão e o presidente Nirvan Furtado. Os mesmos assistiram atentamente as duas partidas que marcaram o peneirão. A primeira entre os jogadores infanto-juvenis das escolinhas da Seculte do bairro São Benedito e do Araçá, bem como a partida principal entre as equipes A e B dos juvenis que se destacam durante a Copa Aurora e o campeonato da segunda divisão. Os "olheiros" paraibanos ficaram satisfeitos com o nível técnico dos jovens talentos de Aurora.
Já o prefeito Adailton Macedo não pode comparecer ao peneirão visto que se encontrava no Rio de Janeiro, onde foi receber mais uma premiação, desta feita como um dos destaques na gestão pública, pontuando antes mesmo do 1º ano de mandato entre os cinqüenta melhores prefeitos do Brasil. O Secretário de Cultura José Cícero e o Coordenador de Esporte da Seculte Raimundo Tabosa se fizeram presentes ao acontecimento. Na torcida também participaram os atletas mirins que participam do Projeto Segundo Tempo. estiveram também presentes ao estádio além da torcida o ex-atleta Zé Jorge, o secretário de Agricultura José Dácio e Joseli Araújo da LDA.
“A criançada do Projeto Segundo Tempo abrilhantou ainda mais o evento, passando gritos de incentivo para os atletas. Houve também a distribuição de lanches para a garotada do PST”. Pode se dizer que a torcida foi uma atração à parte, vez que incentivou intensamente a desenvoltura e o esforço dos que participaram dentro das quatro linhas.
Atletas d'Aurora selecionados pelos dirigentes paraibanos:
Arnaldo (Bairro Araçá), Nano (Vila Freire), Willa (Bairro Araçá), Bastião (Bairro Araçá), Juscélio (Santa Vitória), Tianim (Tipi), Renato (Santa Vitória), Juliano (Aurora Velha) e Nôr (Bairro Araçá).
Uma outra etapa acontecerá na cidade de Cajazeiras quando os jogadores selecionados em Aurora serão uma vez mais submetidos a outro teste, desta feita no gramado do estádio Perpetão juntamente com outros de municípios circunvizinhos. A Seculte, segundo afirmou o secretário, se fará presente juntamente com o seu departamento de esporte no sentido de dá mais uma força e tranqüilidade aos jovens atletas aurorenses.
Conforme informou o treinador Jorge Pinheiro, as cidades de Jati, Abaiara, Mauriti, Brejo Santo, Porteiras e Milagres também forneceram atletas para a etapa de Cajazeiras, no entanto o maior número será mesmo de Aurora com um total de nove. Portanto, teremos muita chance de colocarmos no Atlético um bom número de jogadores, afirmou o secretário. “Penso que é o mínimo que podemos fazer, gerando oportunidade para que aqueles que desejam fazer carreira no esporte possam quem sabe alcançar este sonho de se profissionalizar, desde que tenham talento para isso, concluiu ele”.
Queremos o pessoal da secretaria de Esporte de Aurora, assim como da gestão municipal na abertura do campeonato paraibano, ou seja, na partida de estréia do Atlético, enfatizou o presidente Nivan.
Da Redação:
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Seculte-Aurora realiza encontro com atletas que irão participar do Peneirão de sexta.




De olho no grande 'peneirão' de sexta-feira, dia 11 que acontece no Estádio Municipal de Aurora a Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto – Seculte, realizou na tarde da última terça-feira, 8 na sua sede no centro da cidade um encontro com todos os atletas juvenis que participarão da seletiva de futebol numa parceira do município com o clube Atlético de Cajazeiras-PB.
Através da realização de uma partida envolvendo duas seleções juvenis locais, os observadores que compõem a diretoria do time paraibano escolherão alguns dos jogadores que numa segunda etapa participarão de uma outra seletiva, desta feita no estádio Perpetão na cidade de cajazeiras. Todos os atletas que tomarão parte do Peneirão se destacaram durante a Copa Aurora de Futebol num total apóio da Prefeitura Municipal através do gestor Adailton Macedo.
Conforme assegurou o secretário José Cícero, bem como o coordenador do Núcleo de Esportes da Seculte Raimundo Tabosa. Esta iniciativa é apenas uma de tantas outras que a secretaria irá realizar como forma de apoiar, incentivar, projetar e dar condições para que os talentos emergentes da terra possam galgar novos degraus no mercado futebolístico, a começar pelo regional. O que o secretário José Cícero chama de verdadeira política de incentivo à profissionalização dos atletas que têm potencial e alimentam desejo e o sonho de fazer carreira no futebol.
“Estamos viabilizando junto ao Dr. Paulo Quezado, para o próximo ano, o envio de alguns atletas aurorense para uma bateria de testes no Ferroviário na capital cearense”, explicou o secretário. Para tanto, disse ele, o próprio prefeito Adailton Macedo, está disposto a contribuir de forma efetiva para que os destaques de Aurora possam mostrar seu talento lá fora e se projetar em outras agremiações de renome.
Na sexta-feira, antes da partida principal, haverá um jogo entre as duas escolinhas de futebol infantil mantidas pela Seculte como também com alguns jogadores mirins do projeto segundo tempo.
Na reunião, foi relatado também a questão da realização do 1º Campeonato municipal de Futebol de Salão nas categorias: Adulto, Juvenil e Feminino. Há ainda, segundo o secretário da pasta, existe a possibilidade da inclusão dos veteranos. “Tudo irá depender da nossa conversa com o prefeito que estará viajando para Brasília e Rio de Janeiro à serviço da gestão. Tão logo ele retorne estaremos fechando esta questão. Pois é preciso pé no chão, estamos fazendo o melhor pelo esporte e isso não é fácil.
Há custos financeiros e humanos e não nos esqueçamos que ainda estamos em meio a uma crise. Porém entendemos que isto é investimento no futuro. Mas, assim como foi a Copa Aurora e o Campeonato Juvenil segunda divisão, tudo vai dá certo porque disposição e boa-vontade o prefeito tem de sobra... basta vermos o apoio que neste onze meses tem sido dado ao futebol e até a outras modalidades com o segundo tempo por exemplo. Estamos incentivando o Voleibol e o Handebol com sucesso absoluto, pois já começou a cair na graça da nossa juventude esportiva”, daqui a pouco iremos para o basquete, o atlestismo, dentre outros, finalizou o secretário. Todos os desportistas e a comunidade em geral estão sendo convidados para assistirem mais este evento esportivo da Seculte.
Da Redação do Blog da Aurora
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Que música você ouviu hoje?

Por: José Cícero

Palavras e gritos de baixo calão. Obscenidades da pior espécie do começo ao fim. Refrãos repetitivos e fracos de doer. Mulheres-dançarinas, engraçadinhas quase peladas em seus trajes diminutos. Com requebros de bundas, passos e meneios provocativos. Atitudes que a todos remetem ao sexo e não a dança e, tampouco a arte musical. Estes são os indicativos mais presentes na chamada música da nossa atualidade. Que “eles” querem nos passar como Forró...
Coisa que qualquer um pode fazer em minutos, porque não há nenhuma poesia. Nenhum indício de inspiração. Nenhum resquício de romantismo... Nada daquilo que no passado recente poderia ser comparado nem de longe ao que tínhamos no repertório musical da nação tupiniquim. Diferentemente da boa música elaborada com o mais alto tino poético, quando muitas vezes os bons compositores gastavam noites a fio para imprimir sonoridade, poesia e melodia as suas composições que os imortalizaram.
Por outro lado, a música que temos agora é deplorável para não dizermos outra coisa e assim nos igualarmos a todos eles, os pseudocompositores desta verdadeira baboseira que nem de música podemos denominar, sob pena de estarmos cometendo um sacrilégio dos mais imperdoáveis.
Aos contumazes, digamos apenas: Se estão fazendo sucesso é mais uma evidência de que a sociedade brasileira na sua maioria, está sendo enganada naquilo que tem de mais importante: a sua consciência artística, principalmente a sua juventude. Com isso cai no descrédito e caindo também o seu nível: ético, educacional e cultural. Constituindo assim, um grande entrave para o seu progresso humanístico e intelectual.
Uma música pífia e pobre em todos os sentidos que se possa imaginar. Barulheira, redundância de frases da pior escolha vocabular, verdadeira miséria da nossa música miserável. Uma clara agressão ao bom-senso e a capacidade de indignação de toda uma gente que preza pelos seu valores históricos. Uma atitude orquestrada para sugar as parcas economias da nossa juventude.
Um assalto. Um estupro musical. Uma ofensa da pior espécie a ética e a moral de um país que desde muito é reconhecido lá fora, entre outras coisas, pela riqueza espetacular da sua cultura que tem como carro-chefe a beleza da sua música popular.
Agora, de uns tempos pra cá nos chega isso que “eles” querem que chamemos de forró. Mas convenhamos, nada disso tem a ver com o forró genuinamente nordestino. Respeitemos pelos menos a figura imortal de Luiz Gonzaga, de Marinês, de Jackson do Padeiro, de João do Vale do trio Nordestino, do Trio Nortista e, de tantos outros que, enquanto estavam entre nós, deram o melhor de si, com a sua inteligência pela valorização do verdadeiro forró que conhecemos: O forró autêntico, raízes da nossa história. Orgulho de toda uma geração que tinha compromisso com o futuro e o progresso do Brasil.
Além de assassinar a própria gramática, os 'feitores' desta baboseira, pecam também pela ausência total de poesia e sensibilidade, até mesmo na escolha dos nomes de suas bandas. Senão, tentemos sem muito esforço mental, lembrar os nomes e os títulos que estão por aí encharcando as nossas vidas e a nossa paciência no rádio, na televisão e nos discos. A propósito, que música você ouviu hoje? Cuidado. Proteja-se deles... Vejam alguns dos temas preferenciais que mais utilizam: Sexo, mulher, cachaça, vaquejada, rapariga, bebedeira, balada, transa, cerveja dentre outras "pérolas"...
E a mídia? Ah, a mídia também está doente, posto que também participa ativamente deste conchave. Vez que é parte interessada neste estiolado musical. Como vivem para o lucro e nada mais, a mídia aderiu de vez a este filão de ouro da enganação popular. O que é lamentável, diria que um crime de lesa-cultura, vez que a mídia em absoluto é detentora de uma concessão pública, portanto deveria primar pela cultura brasileira como um primado a ser valorizado e colocado no lugar mais alto das nossas riquezas socioculturais e artísticas. Mas não, fazem justamente o contrário. Com o vergonhoso beneplácito dos poderes e dos poderosos. A música das paradas hoje, na sua maioria, nos agridem os ouvidos, a calma, o lazer e a paciência.
É preciso uma campanha contra tudo isso que está posto na ordem do dia como tácita enganação musical. Do contrário, o que será da nossa música verdadeira daqui há mais uma década?
Nossa música não é esta e, queira Deus que não venha a ser nunca...
Com mais educação, conhecimento, democracia cidadã e capacidade de indignação haveremos de dá a volta por cima.
Forró descartável e imoral nunca mais... tudo não passa de mais um modismo vazio sazonal. Viva a verdadeira música popular brasileira!
Fonte das imagerns:
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sábado, 28 de novembro de 2009

Artigo: Vai um forrozinho...

Um artigo que li na internet, infelizmente onde foi republicado não constava o nome do autor. Mesmo assim resolvi publicá-lo aqui pela dura e penosa verdade que traz acerca da atual miséria da nossa música miserável. Leia-o e comente.
‘Tem rapariga aí? Se tiver, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas as bandas do gênero).
As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade. Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá:
Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),
Zé Periquito (Duquinha),
Fiel à putaria (Felipão Forró Moral),Chefe do puteiro (Aviões do forró),Mulher roleira (Saia Rodada),Mulher roleira a resposta (Forró Real),Chico Rola (Bonde do Forró),Banho de língua (Solteirões do Forró),Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada),Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca),
Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró),Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).
Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas. Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental.
As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção.
Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na platéia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é: ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Ariano SuassunaO secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calypso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de ‘forró’, e Ariano exclamou: ‘Eita que é pior do que eu pensava’. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachaceiro, que gosta de puteiro, ou quando uma mulher canta ’sou sua cachorrinha’. Aonde vamos parar? Como podemos querer pessoas sérias, competentes? E não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, pq tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem ‘ferro’, ‘quero logo 3′, ‘lapada na rachada’? Os homens vão e atendem.
Vamos passar essa mensagem adiante, as pessoas não podem continuar gritando e vibrando por serem putas e raparigueiros não. Reflitam bem sobre isso, eu sei que gosto é gosto… Mas, pensem direitinho se querem continuar gostando desse tipo de ‘forró’ ou qualquer outro tipo de ruído, ou se querem ser alguém de respeito na vida!
Vai um forrozinho…suas raparigas…
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Posted 28 out 2009 by tome in
Opinião
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