Imagens do Casarão construido pelo temível Cel. Izaías Arruda quando prefeito de Missão Velha
Casarão do Cel. Izaías Arruda
Que passado guarda esta casa.
Memória histórica.
Espaço geográfico
Desafiando os anos.
Casa monumento de um tempo ido
Casarão centenário.
Histórico edifício,
Tijolo por tijolo construído
Sobre as ordens
do valente e tenebroso
Coronel Izaías.
Casarão instransponível
Penumbra de respeito
Imposição e medo.
Fortaleza invencível
Legião de inimigos.
Porão escuro,
Onde os cangaceiros
Escondidos,
Tramavam seus assaltos
E outros crimes
Desumanos.
Casarão histórico
Velho prédio
de um tempo esquecido
pelos contemporâneos.
Coronéis do eito
Cangaço.
Coronel prefeito
da missão passado.
Izaías Arruda
de Aurora filho
e delegado,
dantes, lavador de burros
no leito do rio Salgado.
Cangaceirismo,
Chefe insensível
De Lampião coiteiro.
Coronel Arruda
Modelo dos potentados.
Antigo edifício
Desafiando tudo.
Antigo palco de encontros
de chefes políticos
E dos jagunços.
Tramando invasões
Na ruela das Laranjeiras
Próxima ao curral
E ao canavial do brejo.
Pátio extenso
Capim de burro
Barro batido.
Homens valentes
Abrigo aprazível
De Zé Gonçalves
Insígnia ancestral
De antigos cavaleiros
Montados
Em seus animais estúpidos
Agora tão distantes
Galopando
Com seus fuzis e bacamartes
nas brumas de um tempo
Que nunca passa
Petrificado para sempre
nas paredes
deste casarão antigo
Memória histórica.
Espaço geográfico
Desafiando os anos.
Casa monumento de um tempo ido
Casarão centenário.
Histórico edifício,
Tijolo por tijolo construído
Sobre as ordens
do valente e tenebroso
Coronel Izaías.
Casarão instransponível
Penumbra de respeito
Imposição e medo.
Fortaleza invencível
Legião de inimigos.
Porão escuro,
Onde os cangaceiros
Escondidos,
Tramavam seus assaltos
E outros crimes
Desumanos.
Casarão histórico
Velho prédio
de um tempo esquecido
pelos contemporâneos.
Coronéis do eito
Cangaço.
Coronel prefeito
da missão passado.
Izaías Arruda
de Aurora filho
e delegado,
dantes, lavador de burros
no leito do rio Salgado.
Cangaceirismo,
Chefe insensível
De Lampião coiteiro.
Coronel Arruda
Modelo dos potentados.
Antigo edifício
Desafiando tudo.
Antigo palco de encontros
de chefes políticos
E dos jagunços.
Tramando invasões
Na ruela das Laranjeiras
Próxima ao curral
E ao canavial do brejo.
Pátio extenso
Capim de burro
Barro batido.
Homens valentes
Abrigo aprazível
De Zé Gonçalves
Insígnia ancestral
De antigos cavaleiros
Montados
Em seus animais estúpidos
Agora tão distantes
Galopando
Com seus fuzis e bacamartes
nas brumas de um tempo
Que nunca passa
Petrificado para sempre
nas paredes
deste casarão antigo
do coronel Izaías.
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(*) José Cícero
Secretário de Cultura
Aurora-CE.
In Fractais Imensos(inédito/2010)
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