Devotos e fiéis colocam suas velas e fazem orações sob os pés da estátua de Pe. Cícero na praça da estação de Aurora
Nos últimos tempos, talvez acossada que vem sendo pelo avanço tecnológico decorrente da modernidade; a antiga crença assim como a religiosidade das pessoas, de um modo geral, vem decaindo sensivelmente a cada dia. Isto, digamos, que já é um dado público e notório.
O apego fervoroso aos dogmas e o cumprimento quase britânico aos atos litúrgicos, datas dos santos e as comemorações religiosas de algum modo vem sofrendo uma baixa das mais sentidas. A própria igreja já reconheceu isso publicamente.
Porém, ainda hoje aqui em Aurora por exemplo, todo os dias 20 de cada mês logo a começar pela madrugada é possível ver e ouvir o som barulhentos dos fógos de artifícios a estourar pelos mais diversos cantos e recantos da cidade e até dos sítios circunvizinhos. Trata-se de uma antiga maneira com que os aurorenses na sua maioria devotos do padre Cícero Romão aproveitam para pagar suas promessas, ou mesmo festejar com entusiasmo a memória do cearense do século.
À noite na praça da estação ferroviária, onde existe a estátua do sacerdote caririense, devotos e fiéis rezam de joelhos, colocam flores, acedem suas velas e fazem suas orações num ritual que já virou uma tradição na cidade(ver foto). A nova estátua do padre Cícero, foi inaugurada ano passado pela prefeitura municipal. Em Aurora o culto ao padre é uma constante. Sua imagem é venerada em quase todas as residências e, principalmente no interior rural.
Portanto, diante do ostensivo processo de esvaziamento dos adeptos ao catolicismo pelo país afora, assim como à religiosidade de um modo geral, diria que o culto popular à figura do patriarca do Nordeste – Padre Cícero Romão Batista, ao que tudo indica, parece que sobreviverá por muito e muito tempo. A campanha dos seus devotos e fiéis pelo Cariri, o Ceará e o Nordeste se mantém; parecendo passar ao largo desta suposta crise das religiões ou de qualquer polêmica.
Tudo isso é uma evidência incontestável de que o nome do “santo” já aclamado pelos romeiros Nordestinos é simplesmente imbatível.
Portanto, diante do ostensivo processo de esvaziamento dos adeptos ao catolicismo pelo país afora, assim como à religiosidade de um modo geral, diria que o culto popular à figura do patriarca do Nordeste – Padre Cícero Romão Batista, ao que tudo indica, parece que sobreviverá por muito e muito tempo. A campanha dos seus devotos e fiéis pelo Cariri, o Ceará e o Nordeste se mantém; parecendo passar ao largo desta suposta crise das religiões ou de qualquer polêmica.
Tudo isso é uma evidência incontestável de que o nome do “santo” já aclamado pelos romeiros Nordestinos é simplesmente imbatível.
Contudo, quanto mais se fortalece nos braços, nas crenças e nos mais autênticos sentimentos do povo sertanejo o nome do padre Cícero, contraditoriamente por algum razão(que ainda não sabemos ao certo) se distancia de uma possível aceitação pelo Vaticano no sentido da sua reabilitação, canonização etc.
Uma coisa mo mínimo curiosa, levando-se em conta entre outros aspectos como sendo o Brasil o país mais católico do mundo e com um número de “santos” assaz diminuto em relação aos europeus. Estes últimos aumentam seus números com facilidade em cada canetada do papa.
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