O vale do Cariri cearense como todos o sabem é desde muito, por assim dizer, um dos mais lindos e aprazíveis oásis de todas as plagas nordestinas. Um espetáculo divino da natureza encenado cotidianamente pelos melhores atores dos céus.
Um efetivo encontro dos sertões com o verde altaneiro das serras a nos aproximar ainda mais de Deus.
Um contato intermitente da caatinga adusta dos grandes tabuleiros semi-áridos com a umidade do vale fértil sempre pronto a perpetuar o milagre do pão por entre os homens.
Uma visão do sagrado sob a ótica predatória do profano a que sempre nos anima e molda os gestos, ações e pensamentos.
O toque da mata branca e rala dos arbustos espinhentos com a floresta densa e virgem do Araripe e alhures circundada pelos veios d’água, formando uma bacia. Um vasto manancial de hídrica-vida numa capilaridade indefinível de nascentes, riachos e ribeirões a se prolongarem em direção as jusantes de lagos, açudes e outros rios. Altiplanos de ares puros. Aroma de flores silvestres perfumando com seus toques as nossas mãos. Longas planícies em que a paz do mundo parece descansar num sono profundo, embalado pelos cantos e os vôos dos pássaros do sagrado vale.
O Cariri é uma história cheia de passado e, que nunca passa...
Cariri - Um motivo a mais para sorrir e tentar ser feliz mesmo que a vida lá fora em sua maldade insista que não.
O Cariri é uma dádiva dos céus em favor dos mortais. Um extenso grotão prenhe de riquezas, encantamentos e de histórias como um tapete multicolorido espraiado na vastidão das campinas sul cearenses. Um reino imperativo de imensas belezas a serviço da fauna humana e os olhares do tempo.
Cariri - Uma visão bucólica a desafiar toda a pressa e a insensibilidade de um tempo moderno, cronologicamente despercebido, movido amiúde pela força da grana e a intolerância dos humanos.
O Cariri é todo um universo composto pelos mais belos acontecimentos naturais, expresso a uma só tempo, pela biodiversidade abundante de uma flora e de uma fauna que cativa, emociona e arrepia os seus visitantes.
Palco biológico no qual se apresenta a mais bela, encantadora e sagrada chapada do Araripe na sua versão mais indescritível. Deslumbrante muralha natural e ecológica, a se erguer diante do mundo como se fosse o próprio trono de Deus perante os olhos do gênero humano no seu estorvo alucinado por todas as hesitações mundanas que existem.
Cariri – um presente do rio Salgado oferecido aos sonhadores sertanejos(homens e mulheres) que ainda agora não se desvencilharam das suas utopias mais gritantes e avassaladores. Aquelas cuja construção coletiva, todos acreditam ser uma aventura ainda possível num mundo de conflitos e de contradições.
Cariri – Um sonho de grandeza atemporal eternamente alimentado pelo suor do rosto e os calos das mãos de uma gente destemida e forte que nunca se deu por vencida. Mesmo diante dos infortúnios que seja da vida ou da morte.
Cariri – O dedo de Deus sempre em riste sobre o Araripe a nos apontar o caminho reto do azimute em direção do elo perdido, agora encontrado. Pois o Cariri é, em suma, todo o azul inesquecível de um horizonte que não tem limite. Uma saga quase lampiônica de índios, colonizadores e heróis: coronéis, beatos e cangaceiros.
Cariri – Natureza viva de um mundo na mais profunda ebulição, quase enlouquecido diante dos perigos com todos os seus desdobramentos contemporâneos.
Cariri do padre Cícero – Um bastião de grandes sonhadores que, a despeito de qualquer outra coisa, ainda conseguem acreditar na perspectiva de um futuro diferente de grandeza, harmonia, justiça e prosperidades.
Cariri – um tempo de paz. Um instante eterno da mais absoluta felicidade...
Tudo isso porque o povo caririense é singular na sua mais perfeita pluralidade, ou seja: a esperança imorredoura de ser feliz. Carregando na veia ainda hoje, o sangue ancestral de toda uma nação Kariri outrora guerreira. Que não se deixou ser escrava de ninguém.
A gente Cariri carrega no peito a ânsia de ser feliz compartilhando com o outro, toda a grandeza do ‘bem-servir’. Assim como a solidariedade humana na sua expressão mais lídima. Porque o Cariri é uma aventura que nunca termina. A razão para se viver e ser feliz na mais gigante das plenitudes: a fé. Quem sabe, como um pretexto lisonjeiro para nunca desistir do velho sonho de uma eterna felicidade possível a que todos anima; tanto na alma, quanto no espírito.
Cariri - Um motivo a mais para sorrir e tentar ser feliz mesmo que a vida lá fora em sua maldade insista que não.
O Cariri é uma dádiva dos céus em favor dos mortais. Um extenso grotão prenhe de riquezas, encantamentos e de histórias como um tapete multicolorido espraiado na vastidão das campinas sul cearenses. Um reino imperativo de imensas belezas a serviço da fauna humana e os olhares do tempo.
Cariri - Uma visão bucólica a desafiar toda a pressa e a insensibilidade de um tempo moderno, cronologicamente despercebido, movido amiúde pela força da grana e a intolerância dos humanos.
O Cariri é todo um universo composto pelos mais belos acontecimentos naturais, expresso a uma só tempo, pela biodiversidade abundante de uma flora e de uma fauna que cativa, emociona e arrepia os seus visitantes.
Palco biológico no qual se apresenta a mais bela, encantadora e sagrada chapada do Araripe na sua versão mais indescritível. Deslumbrante muralha natural e ecológica, a se erguer diante do mundo como se fosse o próprio trono de Deus perante os olhos do gênero humano no seu estorvo alucinado por todas as hesitações mundanas que existem.
Cariri – um presente do rio Salgado oferecido aos sonhadores sertanejos(homens e mulheres) que ainda agora não se desvencilharam das suas utopias mais gritantes e avassaladores. Aquelas cuja construção coletiva, todos acreditam ser uma aventura ainda possível num mundo de conflitos e de contradições.
Cariri – Um sonho de grandeza atemporal eternamente alimentado pelo suor do rosto e os calos das mãos de uma gente destemida e forte que nunca se deu por vencida. Mesmo diante dos infortúnios que seja da vida ou da morte.
Cariri – O dedo de Deus sempre em riste sobre o Araripe a nos apontar o caminho reto do azimute em direção do elo perdido, agora encontrado. Pois o Cariri é, em suma, todo o azul inesquecível de um horizonte que não tem limite. Uma saga quase lampiônica de índios, colonizadores e heróis: coronéis, beatos e cangaceiros.
Cariri – Natureza viva de um mundo na mais profunda ebulição, quase enlouquecido diante dos perigos com todos os seus desdobramentos contemporâneos.
Cariri do padre Cícero – Um bastião de grandes sonhadores que, a despeito de qualquer outra coisa, ainda conseguem acreditar na perspectiva de um futuro diferente de grandeza, harmonia, justiça e prosperidades.
Cariri – um tempo de paz. Um instante eterno da mais absoluta felicidade...
Tudo isso porque o povo caririense é singular na sua mais perfeita pluralidade, ou seja: a esperança imorredoura de ser feliz. Carregando na veia ainda hoje, o sangue ancestral de toda uma nação Kariri outrora guerreira. Que não se deixou ser escrava de ninguém.
A gente Cariri carrega no peito a ânsia de ser feliz compartilhando com o outro, toda a grandeza do ‘bem-servir’. Assim como a solidariedade humana na sua expressão mais lídima. Porque o Cariri é uma aventura que nunca termina. A razão para se viver e ser feliz na mais gigante das plenitudes: a fé. Quem sabe, como um pretexto lisonjeiro para nunca desistir do velho sonho de uma eterna felicidade possível a que todos anima; tanto na alma, quanto no espírito.
(*) Prof. José Cícero
Secretário de Cultura
Aurora - CE.
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Foto Ilustrativa: Chapada do Araripe - Da Internet