terça-feira, 3 de maio de 2011

Invasão Americana: Cuba e Venezuela condenam energicamente as mortes de filho e netos de Kadafi

Cuba condenou energicamente nesta segunda-feira (2) a morte do filho e dos três netos do presidente líbio Muamar Kadafi em um dos bombardeios da Otan e pediu o cessar imediato da agressão armada. A ilha anunciou também que considera urgente a busca de uma solução para a situação do país do norte da África.
A declaração do ministério de Relações Exteriores da ilha, divulgada pela televisão local, condenou “energicamente o brutal assassinato” dos familiares de Kadafi que viviam em uma das regiões bombardeadas pela Otan.
“Essas ações criminais se unem aos intensos bombardeios com aviões não tripulados norte-americanos da mais moderna tecnologia, que matam pessoas inocentes e as chamadas forças insurgentes, ao dispersar dos assessores militares em território líbio”, enfatizou.
O porta-voz do governo líbio, Musa Ibrahim, assegurou que o filho mais novo de Kadafi, Saif al-Arab, de 9 anos, e três dos netos do líder morreram após os bombardeios da Aliança Atlântica. Segundo informações, Kadafi estava em casa, mas saiu ileso dos bombardeios.
O ministério de Exteriores da ilha também denunciou que a Otan manipula e viola a resolução 1.973 que se impõe ao Conselho de Segurança das Nações Unidas com o pretexto de proteger a vidas e civis.
Entretanto, ressaltou que “os fatos têm confirmado as antecipadas advertências” do líder cubano Fidel Castro sobre uma intervenção militar da Otan na Líbia. “É evidente que os objetivos da Aliança são a mudança do regime e o controle de seus recursos petrolíferos”, afirmou.
A Chancelaria de Havana expressou sua “mais profunda recusa aos ataques indiscriminados que o povo líbio vem sofrendo” e pediu o cessar imediato da agressão armada. Além disso, enfatizou a relevância da busca de uma solução urgente e pacífica para a situação do país.
Nesse sentido Cuba envia mensagem à Líbia “pedimos o pleno respeito à independência, integridade territorial, soberania sobre seus recursos naturais e autodeterminação, sem nenhum tipo de interferência estrangeira”.
Fonte: Cuba Debate/Vermelho
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A Venezuela condenou, nesta segunda (02), o uso da violência como instrumento para solucionar conflitos políticos no plano mundial e ratificou sua posição a favor da paz, afirmou o vice-presidente Executivo, Elías Jaua.
O vice-presidente considerou que não é necessário qualquer tipo de agressão militar contra os povos do mundo, ao referir-se aos ataques das potências ocidentais contra a Líbia, com milhares de feridos e mortos desde o início do conflito interno em fevereiro.
Entre os falecidos, figuram o filho caçula e três netos do presidente Muamar Kadafi.
"Não há razão alguma para a agressão, a saída dos conflitos deve ser soberana", afirmou Jaua, enquanto recordou que o chefe de Estado, Hugo Chávez, propôs criar uma missão internacional para mediar a crise do país norte-africano.
Por outro lado, o vice-presidente disse que a capacidade de organização do povo é essencial para fortalecer a soberania e adotar novas políticas encaminhadas a cobrir necessidades básicas da população.
Em sua opinião, é preciso trabalhar duro para garantir a paz, atingir os objetivos traçados e proporcionar ao povo maiores benefícios.
Jaua também fez referência à marcha celebrada ontem na capital venezuelana pelo Dia Internacional do Trabalhador, considerada como a maior dos últimos tempos.
A seu julgamento, o desfile ratificou a liderança de Chávez e é o resultado mais confiável do processo revolucionário que o presidente impulsiona desde 1999. Jaua formulou estas declarações na primeira edição do programa informativo Toda Venezuela, que será transmitido diariamente entre as 6h e as 9h, hora local.
Fonte: Prensa Latina
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