BLOG DO JOSÉ CÍCERO

domingo, 15 de março de 2009

RASTREADORES DE IMPUREZAS: Audiência pública no Congresso Nacional para debater o escândalo da TV Diário

RASTREADORES DE IMPUREZAS: Audiência pública no Congresso Nacional para debater o escândalo da TV Diário
Postado por José Cícero às 13:54

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Rio Salgado

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Um Rio a nos pedir socorro

Seleção Brasileira Nossa Pátria de Chuteira

Seleção Brasileira Nossa Pátria de Chuteira
Brasil a nação do Futebol...

BRASIL: A NAÇÃO DO FUTEBOL

Poema:



O Brasil agora como nunca é a pátria de chuteira...
Apesar da Globo, Galvão Bueno, Dunga e Ricardo Teixeira.
Quase duzentos milhões de sonhadores
Unidos pela emoção efêmera da vitória.
Ilusão esportiva mexendo com a nação inteira.
Bela união de gente numa profusão de cores e fantasia.
Unidade futebolística,
tanto nas agruras quanto nas desventuras.
Brasil verde-amarelo ensinando a Terra a ser feliz
Jogando bola e esquecendo a guerra.
Orgulho das pessoas dos longínquos trópicos.
Juventude atlética mirando o exemplo
De Pelé, Garrinha, Rivelino,
Zico, Didi, Djalma Santos e Sócrates.
Eterna memória de um novo mundo agora
pisando no além-mar do além-fronteiras
os sagrados gramados africanos
- solo ancestral dos nossos irmãos mais antigos.
Que um dia por castigo injusto foram escravizados
e de tal modo com luta e heroísmo
ajudaram a construir todo um império.
Brasil – entusiasmo amazônico sul-americano.
Velho sonho de milhares títulos - livre e solto apresentado
com toda a força do seu surrealismo artístico.
Épico a desfilar nos gramados mais distantes.
Vontade louca de gritar bem alto
para que o mundo todo escute.
Todo o êxtase e a euforia
de uma gente campeã do cosmos.
Autêntica explosão de uma alegria incontida.
Felicidade coletiva a ser divida
Na hora exata do gol...
Seleção brasileira:
- Futebol-arte a embalar os corações dos fanáticos
verde-amarelos.
Atlânticos desejos a desfraldar bandeiras
no meio das ruas, nos campos e nas cidades.
Como um convulsão de utopias e flores
arrebatando aos píncaros da glória
o gênero brasileiro,
no exato instante mágico e eterno
em que a bola como por capricho
ou ainda quem sabe,
por milagre dos santos ou dos bruxos
balança com a violência do chute certo e colocado
os fundos das redes adversárias.
Quando enfim, explodem os gritos
presos nas gargantas de todos os fanáticos endiabrados:
Goooool!!!!!!
– momento indescritível de rara alegria e encantamento.
Felicidade única e passageira
de uma nação inteira marcada pelo sofrimento.
Pátria alegre verde-amarela.
Que nunca se entrega ao desânimo.
Agora, plenamente entusiasmada
e bêbada de um fanatismo cívico
tomando para si
a idéia e a sensação de ser grande o suficiente
para depois de novo, gritar para o mundo
que somos, desde então, e para o todo e sempre
os únicos e verdadeiros campeões planetários.
E que assim venha o hexacampeonato...
Como um detalhe apenas.
Porque o Brasil também no futebol
sempre será o melhor do mundo.
Afinal, somos a pátria de chuteira
apesar da Globo, Galvão Bueno, Dunga e Ricardo Teixeira.
José Cícero
In Fragtais Imensos(Inédito - 2010)




A Hora do Planeta é Agora...

A Hora do Planeta é Agora...
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Um Canto para o Haiti

Um Canto para o Haiti
uma tragédia a comover o mundo!

AGOSTO

Agosto.
Mês – festa do santo
Há gosto esquisito, estranho.
Gosto para tudo
Que existe,
Mas questão de gosto,
Dizem,
Não se discute.

Agosto
Mês agourento.
Há gostos horríveis
Gosto para tudo que existe.
A contra-gosto, que no entanto.
Às vezes, até gostamos.
Daquilo que muitos chamam
De mau-gosto.
Falta de bom-senso.

Agosto.
Oitavo mês do ano.
Há gosto de todo jeito.
Gosto incomum,
Posto que todo gosto
É único.
Há gosto
Tanto para o bom
Quanto para o mau-gosto.
Há gosto até mesmo
para todo desgosto

que há no mundo.
Como de resto

agosto
de todo jeito
Existe por si mesmo.


(*) José Cícero
In Abstrações do Acaso
Inédito/08

___________________
UM CANTO PARA O HAITI

O que será de ti, Haiti.
Agora que o tremor da Terra
é uma febre terçã;
querendo engolir a tua gente
como um dragão medonho
com sede e com fome de morte.
O que será de ti, Haiti
diante do tremor das mãos
dos teus velhinhos valentes.
O tremor do chão
O grito.
A lágrima quente.
O choro abafado pelo concreto
do ferro e do cimento armado
espremendo o pulmão
dos teus irmãos
e o coração de Zilda Arns.
O soterramento da tua última ilusão.
As ruínas dos teus monumentos
como mãos levantadas,
pedindo perdão aos céus.
Assim como água, pão e mel.
O que será de ti, Haiti
agora que o solo
dos teus ancestrais
se nega a firmeza do passo,
assim como da vida.
Restando apenas
a tragédia
a morte em precipitação.
A despedida antecipada
ao sonho.
O desencontro sem palavra.
A partida...

O fim das quimeras
dos soldados da verde-pátria.
E as velhas utopias rasgadas,
Cortadas, tiradas aos nacos

da própria carne.
A ferida aberta
em carne viva.
O sofrimento expresso no olhar
cabisbaixo
dos teus poetas,
das tuas donzelas
e dos teus últimos jovens
revolucionários.
Assim como as antigas
brincadeiras das tuas crianças.
Restando apenas
o soluço das mães solitárias
no meio das ruas desérticas

fétidas,
cheias de mortes;
cadáveres apodrecidos
aos montes
entre os escombros.
Covas rasas e coletivas:
Sementes que nunca nascerão
para a vida.
Saudade da mulher amada.
Dos filhos, dos parentes.
Uma amizade cortada
Com fio de aço
e com navalha incandescente.
O sussurro das criancinhas
a ecoar pelas montanhas
como o cantar de um pássaro
atacado pelos abutres.
Epitáfio estranho.
O tremor das mãos
dos anciãos.
A dúvida,

a angústia da viúva.
O desespero,

o medo de que, ficou sem os pais.
A esperança comprometida
da tua juventude

sob o peso laje.
Tanto tempo... em segundos.
Fragilizada pelo uso das armas.
Assim como o pensamento

o desejo
de sentir como dantes,

o ar puro da tua atmosfera,
como um altar montado
no topo do mundo

em oferecimento ao sonho.
Ai de ti, Haiti
Agora que a esperança
do tempo futuro
que te resta,

depressa,
velha ao teu socorro,
como um pai
que no meio da guerra
salva o filho
oferecendo seu corpo
às balas.
Haiti,
o que será de ti.
Agora que teu povo
corajoso
está ferido de morte,
chorando a tragédia,
comprometendo
o esforço de plantar o pão
de regar a semente
de amor e paz.
Que será de ti, Haiti
agora que os deuses
como por descuido
deixaram que a terra
encharcada de sangue
e miséria,
tremesse
se sacudisse
como que querendo
livrar-se do mal.
Qual um cão sardento
molhado ao léu

em desesperança...
O que será de ti, Haiti
agora que o teu futuro
de vez foi ameaçado.
Agora que a esperança
do teu povo
foi posto em xeque.
O que será
das tuas criançinhas
sem pai e sem mãe
deixadas aos cuidados
dos que não têm
quase mais a nada
a cuidar.
Ao sabor da sorte.
Ai de ti, Haiti
se a valentia
dos teus
não for dedicada
agora, como nunca
em favor do teu futuro
de esperança
e de superação.
O que será de ti, Haiti
se depois do tremor do chão
a guerra entre teus irmãos
não desaparecer
para sempre
entre os escombros
desta catástrofe

inominável.
Haiti, Haiti...
Não deixai
que o único fio de esperança
que te resta
possa também sucumbir
nesta hecatombe.
Porque a ti, Haiti.
toda solidariedade
do mundo
deve ser garantida.
Ai de ti, Haiti...

_____________
Por José Cícero
* In Minhas Metáforas Cotidianas
(Inédito – 2010)


Mau da Civilização

Sociedade.
Ruínas da espécie humana
Palafitas,
Pomposas favelas
Guetos.
Zona do baixo meretrício.
Becos sem saída.

Sociedade.
Mau da civilização.
Miséria,
Plebe ignara
Crime e castigo
Espécies em risco
Perigo

da nossa autodestruição.

Socialite,
mal vestida

em pele de jaguatirica.
Petróleo nos seios,
Silicone
Nas nádegas
Dentes de sabre
Anáguas

tentando esconder
O que sabemos que é feio.

Sociedade
Ruínas.
Pobreza de espírito
Mau gosto,
Podridão

de toda vida.

(*) José Cícero
In Metáforas cotidianas
Inédito/09

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Um apaixonado pela vida e artesão da palavra. Um eremita do fazer literário que se fez poeta na ânsia de afugentar seu medo e seus fantasmas ante a solidão do seu Eu profundo. Alguém que se desfez de qualquer cinismo para ser autêntico querendo suportar suas verdades. Como sendo as únicas suportáveis que existem - aquelas que escolhera para si mesmo. Um excêntrico no sentido lato. Não cabendo facilmente por isso em qualquer canto. Um entusiasta do verso livre e do bom vocábulo literário. Um homem modesto na mais lídima expressão do termo. Um cara por quem a própria vida em seus mistérios não passa de um instante eterno de felicidade. Um escritor marginal. Um poeta inveterado sempre pronto a acreditar no belo na perspectiva de construir em todos os becos considerados sem saída um caminho novo. Um romântico à moda antiga. Alguém sempre pronto a vivenciar a liberdade de puder dizer o que pensa e o que sente. Um poeta que se afirma na arte do encontro. Um homem, simplesmente. Um tanto quanto estranho e diferente, pelo fato de acreditar no sonho, assim como nas utopias que existem. Como premissas inquebrantáveis e, que por isso mesmo dão sentido prático ao mundo.
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Florbela Espanca

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Um poema de amor para toda a vida...

Flor mais bela: POESIA

Um Canto para Florbela*

Choro sempre quando
deparo-me
num profundo silêncio.
Espanto e deslumbramento.
Instante eterno.
Poética santa,
contida no maior encanto
de todos os escritos
de Florbela Espanca.

Emoções pragmáticas
Eu diria...
Terna poética que sinto.
Angústia da desesperança.
Versos oceânicos.
Lírica e sentida – poesia;
Que acalento e guardo
no fundo do meu peito.
Poetisa-flor: Florbela Espanca.

Cartesiana lógica
senti-la.
Em suas emoções
mais íntimas.
Feminino verso
que ora bebo.

Cálice de utopias.
Florbela Espanca.
Rosa de Lisboa:
Fêmea poética
que me encanta

e me alivia.

Lavras dos sentimentos
daí-me ela,
agora e para o todo e sempre
- Seus poemas.
Vastas quimeras.
Mares sem fim.
Portuguesas caravelas
em que viajo
e me encontro
sempre quando

busco a poesia rubra
de Florbela.


Por José Cícero
in Versos e reversos(inédito-2010)

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POEMAS e Poemetos

O doce Salgado da história

O rio da minha aldeia
Os ancestrais diziam
Que até outro dia
Corria solto
perenemente
Prenhe de riqueza
E de promessas
O ano inteiro.
A vida inteira
Pelo mundo adentro.
Pra dentro de nós
Em nossas veias.
Como uma odisséia
Sul caririense.
Um índio valente
Um forasteiro amigo.

O rio mais doce do mundo
Está eternizado
Para o todo e sempre
Nos olhos da história
De cada um dos seus amantes.
Perenizado nas nossas veias
Correndo como glicose
Largamente se derramando
Livre e solto pela Aurora.
Bravio e valente,
Sob os sulcos deixados
Pelos rastros da sua gente.
Assim como no colorido
das telas de Aldemir
O ingazeirense.

O rio da minha aldeia
Talvez não seja imortal
Mas apenas inesquecível.
Por isso mesmo continuamos
A viver por ele, esta aventura
Orgulhososamente, nos banhando
No seu leito cheio de passado e peixes
Como se possível fosse
Nadar e mergulhar
na poesia profunda dos sonhos
Hídricos, alados e adolescentes.

José Cícero
In Abstrações do Acaso

AURORA-PASSADO*

Uma lembrança afetiva.
Uma história.
Acontecimentos emblemáticos
Uma narrativa de fatos
Que ainda agora
Emocionam a gente.
Toda vez que recordamos
Daquela Aurora-passado
Guardada para sempre
No âmbar das utopias

assim como das memórias
De todo e qualquer aurorense.

Um recordar indelével.
Uma saudade que toca
Profundamente.
Sempre que buscamos
Rever as reminiscências
Da nossa Aurora-passado.
Como sendo,
O bom combate permanente
Da nossa memória

e da história
Contra o fantasma cruel
Do esquecimento.

_______________
José Cícero
In Fractais Poéticos
2010 inédito


IMPRECISÃO*

Nada mais preciso
Para ir embora.
Sair da velha vida
E em definitivo,
Passar a ser história.

Nada mais me importa
Do que tenho sido
Tudo o que me resta agora
É estar já pronto
Quando chegar à hora.

Nada mais eu quero
Porque não preciso
Sei que o que disponho
Vale muito pouco
Na minha última hora.

O que mais preciso
Na hora da partida
Será tão somente
A paz de espírito
É uma mão enorme
Dando adeus a vida.

_____
José Cícero
in Miscelânea Poética de uma vida toda...
inédito 2010































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POEMAS, POEMAS E POEMAS...

RESISTINDO PARA UMA NOVA VIDA

Uma plantinha.

Tenra semente que o vento espalhou
Sob o sol ardente
Da terra nua
E por entre as pedras.
Duas folhinhas
Desabrochando entre as fendas.
Pouco depois a ousadia,
de um sorriso em flor
Fotossíntese.
Querendo virar semente
Perpetuando a vida
Como dádiva de Deus.
Vitória das espécies.
Uma plantinha,
Resistência da botânica terrena
Sobre a imponderabilidade estéril
Da sequidão do chão.
Milagre vegetal
De toda uma existência
Que aquela plantinha
Frágil e confiante
Trouxera consigo no seu gene.
Duas folhinhas,
Saindo ao mundo
Alimentando as utopias,
Brindando de graça e elegância
A face suja do planeta.
enchendo a biosfera,
Os biomas,
os ecossistemas

de oxigênio,
pura energia
e clorofila.
Uma plantinha.
Uma flor do lótus.
Duas folhinhas
Um claro prodígio
Da natureza divina
A iluminar toda a vida.
Desafiando
A um só tempo,
A dureza das pedras
E a ignorância dos homens

entre lajedos
de cegueira e teimosia.
José Cícero
In Minhas Metáforas Cotidianas
__________________________
Conflito existencial*

Quanto tempo preciso
para saber se vivo
Ou se morro?
Pensamento crítico
Do meu senso fraco.
Escroto.

Quantos momentos perdidos
No meu querer de anjo torto.
Anos dissipados
Dos sonhos apócrifos
Que sempre tive.
Abrolhos.


Quanto tempo me resta
No pouco futuro que tenho
Visões do mundo.
Pensamentos ilógicos
Dos meus quereres pequenos.
Que desdenho.


Quantas horas ainda tenho
Diante de todo silêncio
A encher meus olhos.
existir dramático

A me consumir por dentro.
Feito fogo

eternamente aceso.

Quantos momentos!
Quantos instantes eternos.
Existir de fatos.
Perdição dos meus sonhos
Medo da morte,
paradigmático.
Alfa de centauro.

Temor do fim

Despedida inconclusa.
De todo meu tormento.
Solidão e medo metafísico.
Viver de suplício
Sofrer de fato
Tanto por fora

quanto por dentro.
_______
José Cícero
In Minhas Metáforas Cotidianas
2010















































































































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