Com as atenções voltadas para o Cariri Cangaço que acontecerá em agosto em Aurora o secretário de Cultura, José Cícero acompanhado do vice-prefeito Antonio Landim e do assessor jurídico da prefeitura Dr. Sebastião Rangel empreenderam visitas a região do riacho do Bordão de Velho e Santa Vitória, especialmente ao sítio Ribeiro local onde aconteceu o célebre confronto de Lampião e seu bando contra as volantes do Rio Grande do Norte e Paraíba em 1º de julho de 1927 logo após a invasão malograda de Mossoró-RN. A volante era comamndada pelo tenente Arruda, no riacho havia um total de trezendo soldados em perseguição a pouco mais de 40 cangaceiros.
A equipe de pesquisa:
Na oportunidade, a equipe também visitou o Sr. Edgar Ragel de 92 anos uma das últimas testemunhas ainda vivas daquele que, somado ao cerco da Ipueiras foi um dos mais emblemáticos episódios lampiônicos já ocorridos na região.
Na época o Sr. Edgar Rangel tinha apenas treze anos de idade mas ainda hoje recorda bem como tudo aconteceu, visto que no velho casarão em que ainda reside; as tropas paraibanas ficaram abrigadas, traçando o plano para sitiar o rei do cangaço e os seus apaniguados.
“O medo era grande de todos nós meninos... Quase todo mundo saiu das suas casas com medo dos cangaceiros”, disse ele durante a entrevista.
Na época o chefe da família era seu tio, que também foi vereador em Lavras – Eliseu de Fontes Rangel, que na ocasião recebeu um emissário de Lampião de nome Zé Gomes, com a solicitação de alimentos para o bando. O que foi prontamente atendido. No entanto, a volante flagrou o emissário com a ‘feira’ em um animal e desconfiou da encomenda. Por pouco, o Sr. Eliseu não fora colocado no rol dos coiteiroso-facilitadores dos cangaceiros. Razão pela qual teve que abrigar na casa grande em que morava os soldados da volante paraibana.
Da alta calçada que contorna o velho casarão (ainda hoje de pé), é possível ter uma visão de quase 360 graus de toda a região. Um local estratégico para os que almejavam surpreender os rumos dos cangaceiros. De lá é possível se ver ao longe até mesmo a conhecida serra da Várzea Grande na divisão com Lavras da Mangabeira por onde Lampião adentrou o município de Aurora vindo de Limoeiro.
A equipe visitou ainda, o exato local onde Lampião e seu bando ficou arranchado à espera da comida enviada.
“Fomos ainda a grota situado a uns 400 m depois do cemitério da vila(santa vitória) que existe hoje. Naquele Lugarejo aconteceu a tocaia da volante e em seguida o confronto em que curiosamente mais uma vez Lampião saiu ileso com os seus cabras”. disse o pesquisador. Há ainda a versão dando conta de que o mesmo(Lampião) possa ter sido ajudado pelos Penitentes da ordem santa cruz que existiu em toda região aurorense.
Ainda hoje, segundo informação dos próprios moradores, quando fazem suas queimadas naquelas imediações, vez por outras escutam o som de velha balas explodindo dentro das coivaras e da caatinga em chamas. O que segundo eles, foram munições deixadas, tanto pelo bando lampiônico, quanto pelas volantes.
Fotos também foram feitas do local, incluindo da casa grande, a velha Oiticica do riacho onde o rei do cangaço e seu bando pernoitou, bem como as varedas por onde também passaram as volantes durante a perseguição. Além de uma longa entrevista com pessoas do lugar e com a principal testemunha o quase centenário Sr. Edgar Rangel.
O material que será publicado em primeira mão na 3ª edição especial da 'Revista Aurora' também fundamentará os argumentos da apresentação que será feita durante o cariri Cangaço de Aurora pelo professor José Cícero acerca do aniversários dos 80 anos da passagem de Lampião pelas terras aurorenses.
Na oportunidade, a equipe também visitou o Sr. Edgar Ragel de 92 anos uma das últimas testemunhas ainda vivas daquele que, somado ao cerco da Ipueiras foi um dos mais emblemáticos episódios lampiônicos já ocorridos na região.
Na época o Sr. Edgar Rangel tinha apenas treze anos de idade mas ainda hoje recorda bem como tudo aconteceu, visto que no velho casarão em que ainda reside; as tropas paraibanas ficaram abrigadas, traçando o plano para sitiar o rei do cangaço e os seus apaniguados.
“O medo era grande de todos nós meninos... Quase todo mundo saiu das suas casas com medo dos cangaceiros”, disse ele durante a entrevista.
Na época o chefe da família era seu tio, que também foi vereador em Lavras – Eliseu de Fontes Rangel, que na ocasião recebeu um emissário de Lampião de nome Zé Gomes, com a solicitação de alimentos para o bando. O que foi prontamente atendido. No entanto, a volante flagrou o emissário com a ‘feira’ em um animal e desconfiou da encomenda. Por pouco, o Sr. Eliseu não fora colocado no rol dos coiteiroso-facilitadores dos cangaceiros. Razão pela qual teve que abrigar na casa grande em que morava os soldados da volante paraibana.
Da alta calçada que contorna o velho casarão (ainda hoje de pé), é possível ter uma visão de quase 360 graus de toda a região. Um local estratégico para os que almejavam surpreender os rumos dos cangaceiros. De lá é possível se ver ao longe até mesmo a conhecida serra da Várzea Grande na divisão com Lavras da Mangabeira por onde Lampião adentrou o município de Aurora vindo de Limoeiro.
A equipe visitou ainda, o exato local onde Lampião e seu bando ficou arranchado à espera da comida enviada.
“Fomos ainda a grota situado a uns 400 m depois do cemitério da vila(santa vitória) que existe hoje. Naquele Lugarejo aconteceu a tocaia da volante e em seguida o confronto em que curiosamente mais uma vez Lampião saiu ileso com os seus cabras”. disse o pesquisador. Há ainda a versão dando conta de que o mesmo(Lampião) possa ter sido ajudado pelos Penitentes da ordem santa cruz que existiu em toda região aurorense.
Ainda hoje, segundo informação dos próprios moradores, quando fazem suas queimadas naquelas imediações, vez por outras escutam o som de velha balas explodindo dentro das coivaras e da caatinga em chamas. O que segundo eles, foram munições deixadas, tanto pelo bando lampiônico, quanto pelas volantes.
Fotos também foram feitas do local, incluindo da casa grande, a velha Oiticica do riacho onde o rei do cangaço e seu bando pernoitou, bem como as varedas por onde também passaram as volantes durante a perseguição. Além de uma longa entrevista com pessoas do lugar e com a principal testemunha o quase centenário Sr. Edgar Rangel.
O material que será publicado em primeira mão na 3ª edição especial da 'Revista Aurora' também fundamentará os argumentos da apresentação que será feita durante o cariri Cangaço de Aurora pelo professor José Cícero acerca do aniversários dos 80 anos da passagem de Lampião pelas terras aurorenses.
O referido evento acontece em 21 de agosto na sede de Aurora, sendo que uma segunda parte desta feita sobre Marica Macedo, acontece no distrito de Tipi, sob a apresentação do Dr. Vicente Landim de Macêdo.
O Cariri Cangaço agora na sua edição 2010 terá a participação de cinco municípios caririenses: Crato, Juazeiro, Barbalha, Missão Velha e Aurora com o apoio das prefeituras e outras instituições parceiras.
A equipe de pesquisadores, juntamente com a Revista Aurora conforme explicou o secretário, prosseguirão com os trabalhos de visitação e pesquisa por todo este mês, nas diversas localidades por onde passou o rei do cangaço com seu bando, incluindo os jagunços do coronel Izaias Arruda e o subgrupo de Massilon Leite em terras aurorenses.
O Cariri Cangaço agora na sua edição 2010 terá a participação de cinco municípios caririenses: Crato, Juazeiro, Barbalha, Missão Velha e Aurora com o apoio das prefeituras e outras instituições parceiras.
A equipe de pesquisadores, juntamente com a Revista Aurora conforme explicou o secretário, prosseguirão com os trabalhos de visitação e pesquisa por todo este mês, nas diversas localidades por onde passou o rei do cangaço com seu bando, incluindo os jagunços do coronel Izaias Arruda e o subgrupo de Massilon Leite em terras aurorenses.
2 comentários:
Caro companheiro de Cariri Cangaço Zé Cícero, parabéns pela maravilhosa postagem... deixando com "Agua na Boca" todos os nossos grandes convidados para o Cariri Cangaço 2010.
Valeu.
Grande abraço
Manoel Severo
Caro companheiro de Cariri Cangaço Zé Cícero, parabéns pela maravilhosa postagem... deixando com "Agua na Boca" todos os nossos grandes convidados para o Cariri Cangaço 2010.
Valeu.
Grande abraço
Manoel Severo
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