Desde o final de 2009 quando foi concluído que o Curta ‘Fractais Sertanejos’ de produção autoral cearense vem despontando em diversos festivais não apenas nacionais.
De autoria do cineasta fortalezense, Heraldo Cavalcanti ‘Fractais Sertanejos’ constitui uma bela narrativa da interessante história do artista/escultor aurorense João Batista dos Santos – o Janjão, pedreiro de profissão que segundo a película, após despertar de um sono anestésico pós-operatório num leito de um hospital decide se tornar escultor. E o faz com incrível maestria. Esculpi pela primeira vez um conjunto de obras por ele denominadas de “Tudo e Nada”. Peças maravilhosas que remetem a fractais; matéria complexa só estudada pela física e na chamada matemática do caos.
Algo que a cada dia ganha força, notoriedade e importância nos atuais meios acadêmicos do Brasil e do mundo após a popularidade daquilo que se denominou de nanotecnologia. Além da formidável história do seu personagem, o filme também chama a atenção de todos por este aspecto transcendente, poético e metafórico. Há também que se destacar na película cearense um certo grau de emoção e sentimentalismo, coisas bastante comuns na alma humana e sertaneja, sobretudo quando se enfoca a questão da arte e da cultura.
Trata-se de uma produção cearense concretizada com verbas do edital Ceará de cinema e vídeo que logo na estréia recebe o prêmio de melhor documentário no festival de São Simão de São Paulo, abiscoitando o troféu Marcelo Grassman sendo por isso mesmo aclamado pela crítica especializada e pelo público.
Pontuou ainda entre as dez primeiras produções do gênero durante o 20º Festival Internacional de Curta-metragem, evento ocorrido na capital paulista em 2010.
“O filme fala sobre João Batista dos Santos, o Janjão, escultor nascido em Aurora(CE), sertão do Cariri , pedreiro da construção civil, que ao receber anestesia geral tem uma experiência de regressão e acorda no hospital com o desejo de se tornar artista”, disse o cineasta.
Janjão é filho do Sr. Luiz de Glória, tradicional figura ainda hoje residente a rua Santa Maria na cidade de Aurora, ambiente onde o artista nasceu e viveu toda a sua infância, antes de viajar para tentar a vida na capital paulista.
Atualmente Janjão está radicado no município de Juazeiro do Norte onde exerce a profissão de escultor no centro de artesanato Mestre Noza no centro comercial da cidade ciceropolitana.
Já expôs seu trabalho por diversas partes do país recebendo vários prêmios e menção honrosa. Recentemente obteve o 1º lugar no concurso “presépio natalino” promovido pelo CEART-CE. Além de escultor e pedreiro, Janjão também é um poeta de boa vocação literária.
Alguns dos prêmios já conquistados pelo filme:
20º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo:
-10 Melhores pelo público-Prêmio Ctav-Troféu Luiz Orlando da Silva-
1º Curta Carajás: Menção Honrosa8º Santa Maria Vídeo e Cinema:
-Menção Honrosa11ª Mostra Londrina de Cinema:
-Troféu Udihara de Melhor Filme segundo o Júri Popular16° Vitória Cine Vídeo:
-Melhor Filme Documentário-Prêmio Jangada (OCIC-Signis Brasil)
1º Festival de Curtas-Metragens de São Simão:
-Troféu Marcelo Grassmann – Melhor Documentário Película.
-Troféu Marcelo Grassmann – Prêmio especial do Júri popular
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FICHA TÉCNICA:
FICHA TÉCNICA:
Roteiro: Heraldo Cavalcanti
Direção de Produção: Moisés Magalhães
Direção de Fotografia: Alex Meira
Direção de arte: Heraldo Cavalcanti
Montagem/Edição: Heraldo Cavalcanti e Magno Guimarães
Som : Yures Viana
Empresa Produtora: Anitra Cinema e Vídeo
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Fotos acima de Janjão.
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