Por José CíceroQuerem acabar de vez
com as livrarias.
Na intenção de calar para sempre
a voz do mundo
e o sentimento das nossas mãos.
E o papel do pão-nosso
De cada dia,
Como fica?
Alfafa, mingau de milho
Mandioca
Cachaça como conserva
dos nossos miolos.
Samba do crioulo doido
pensamento do não-lugar.
Big Brother.
Forró descartável.
Voto descompromissado
virando moda.
Erva daninha
Tiririca.
Morte da poética.
Ouro de tolo...
Cavalos mijando às pampas
Sobre os livros
de todas as estantes do planeta.
Que democracia tonta
esta do conhecimento
dito pós-moderno?
E os intelectuais apenas choram
num misto de indiferença,
cinismo e medo.
Enquanto os capitalistas
Analfabetos e ignorantes,
ávidos por dinheiro
riem de todo o caos
e de si mesmos.
_______
José Cícero
Escritor e Poeta
Sec. de Cultura de Aurora-CE.
In Fractais Imensos(inédito-2011)
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